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★ Entenda de uma vez o que é e como surgiu a criptografia

Cottonbro Studio / Pexels.com
Mulher digitando em arquivo aberto no MacBook Air

A criptografia se tornou bastante popular nos últimos anos por trás de redes sociais e criptomoedas. Na prática, ela envolve um conjunto de elementos capazes de codificar uma mensagem fazendo com que invasores tenham dificuldade para ler seu conteúdo. 

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Embora tenha se tornado mais conhecida recentemente, o conceito que a criou existe desde a época da Roma Antiga. Porém, por conta das necessidades modernas, o que se vê é que a criptografia é cada vez mais necessária. 

Entendendo mais sobre a criptografia 

Criptografar significa transformar dados em um código para que pessoas não autorizadas não tenham acesso a ele. Durante muito tempo, essa foi uma prática usada apenas pelo governo e em situações de guerra — e, por esse motivo, boa parte das pessoas não a conhecia. 

Atualmente, como a maior parte dos dados é compartilhada na internet, desde prontuários médicos até transações bancárias, usar a criptografia se tornou uma necessidade. Assim como outros produtos, essa técnica pode ser de diferentes tipos. 

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De acordo com esse artigo da ExpressVPN, a empresa, que trabalha com rede virtual privada, usa o padrão AES-256 de criptografia, ou seja, uma chave criptográfica de 256 bits para converter um texto simples. Esse é um dos padrões mais fortes que existem e, para derrubá-lo, seria preciso usar supercomputadores durante um tempo incalculável.

O primeiro código criptografado 

Acredita-se que foi a partir do século VII que a humanidade passou a usar códigos para esconder as mensagens. Segundo registros históricos, os espartanos desenvolveram uma ferramenta chamada cítala — uma espécie de bastão de madeira com o pergaminho enrolado.

Para codificar, as pessoas escreviam no pergaminho enquanto ele estava enrolado no bastão. Depois, não era possível entender o que estava escrito, sendo necessário o uso de outra cítala de mesmo tamanho para revelar o conteúdo. Hoje, a técnica não parece tão avançada quanto as que já existem, mas na época representou um grande avanço, especialmente para os objetivos de guerra. 

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Por sua vez, César começou a usar uma cifra para trocar mensagens, em 58 a.C. A cifra substituía cada letra por outra e, embora fosse fácil de ser revelada, foi usada pelos russos na 1ª Guerra Mundial. 

No século XV, o arquiteto italiano Alberti aperfeiçoou a ideia de César, criando uma cifra com letras e números. Além do mais, a ferramenta criada por ele incluía dois discos, o que garantia um pouco mais de dificuldade para chegar à mensagem. 

A criptografia mais parecida ao que se encontra atualmente data do século XIX. Por conta da criação do telégrafo, que revolucionou a comunicação, governos passaram a ter uma preocupação maior com a privacidade. O resultado foi o avanço na criação de técnicas e códigos para evitar que os conteúdos fossem interceptados. 

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Durante a 1ª Guerra Mundial, o código adotado para se comunicar com privacidade foi o tricô. Avós belgas eram posicionadas nas estações de trens e sinalizam o que acontecia, ao mesmo tempo em que faziam roupas. Como esse truque passou a ser conhecido, os governos tomaram medidas para impedir que algo semelhante ocorresse na 2ª Guerra Mundial. 

Também é do século XX a máquina Enigma, que mudou a história da computação e pode ser vista no filme “O Jogo da Imitação”. Criada por Alan Turing, ela funcionava como um quebra-cabeças para a troca de mensagens secretas. Além de ter mudado o curso da guerra, o equipamento permitiu o desenvolvimento criptográfico na era digital. 

Na década de 1970 foi criado o conceito de chave pública, o que permite compartilhar mensagens sem precisar recorrer à chave privada — que, na prática, funciona como uma senha. A partir de então, a tecnologia passou por muitos avanços até se tornar o que é hoje. 

Para o futuro, a expectativa é que a computação quântica adicione uma camada a mais de desafio à criptografia. Isso porque os computadores mais potentes exigirão ferramentas cada vez mais sofisticadas para impedir a sua invasão. 

Como se percebe, embora tenha percorrido um longo caminho, a criptografia ainda tem muito o que evoluir. De toda forma, ela continuará sendo uma grande aliada da privacidade dos dados e das comunicações.

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