Daqui a alguns dias, a briga judicial entre a Apple e a Masimo envolvendo o recurso de monitoramento de oxigênio no sangue do Apple Watch fará o seu quarto aniversário — justamente em um dos momentos mais movimentados desse imbróglio.
Até agora, essa disputa já causou muita dor de cabeça para a gigante de Cupertino, que chegou a ver as vendas dos seus relógios serem pausadas nos Estados Unidos por conta das acusações da empresa comandada pelo CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. Joe Kiani — decisão que, como comentamos aqui, já foi revertida pela justiça americana (mesmo que temporariamente).
Esse aparente sucesso da Masimo nesse caso, porém, não veio à toa. Em uma entrevista publicada pelo Wall Street Journal no último sábado (30/12), Kiani disse que sua empresa já gastou aproximadamente US$100 milhões nessa briga contra a Maçã — a qual, ao que tudo indica, está bem longe de acabar.
Kiani também compartilhou com o veículo que chegou a ser alertado pelos seus funcionários e amigos sobre os riscos de embarcar numa briga judicial com a Apple, uma das empresas mais ricas e poderosas do mundo. O CEO, porém, defendeu sua intenção de desafiá-la:
Ninguém está os enfrentando. Se eu conseguir, isso pode mudar a Apple para melhor.
Essa, vale notar, não é a primeira vez que a Masimo se aventura numa cruzada judicial contra alguma empresa. Em 2006, a empresa venceu uma disputa de sete anos de duração contra a Nellcor, que na época era a principal fornecedora de um oxímetro rival. De acordo com o WSJ, a empresa comandada por Kiani faturou US$800 milhões na época com indenizações e pagamentos de royalties.
Outra marca que também teve que bater cabeça com a Masimo foi a famosa Royal Philips — mais conhecida apenas como Philips. Encerrado em 2016, esse caso terminou com a gigante holandesa concordando em pagar US$300 milhões para a companhia de Kiani e a usar a tecnologia da empresa em seus produtos. Esse movimento rendeu, ao todo, mais de US$ 1 bilhão para a Masimo.
Na verdade, essa não é nem a primeira vez que a empresa processa alguma fabricante de dispositivos vestíveis por conta da sua tecnologia de monitoramento do oxigênio no sangue. Como lembrado pelo The Verge, em dezembro de 2022, a Masimo venceu uma briga contra a True Wearables (empresa fundada pelo brasileiro Marcelo Lamego, que, como comentamos, também tem um dedo nessa briga com a Apple) sob circunstâncias muito parecidas.
Kiani, vale notar, já disse estar disposto a entrar em um acordo com a Maçã, embora a empresa não tenha feito nenhum movimento em direção a isso. De acordo com ele, sua disputa contra a fabricante do iPhone poderá ter um impacto positivo para outras empresas menores:
Eu sinto que tenho que fazer isso. Se eu conseguir impedir que a empresa mais poderosa do mundo continue a agir mal, isso terá mais impacto no mundo do que qualquer outra coisa que estou fazendo.
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Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.