Após fechar um acordo de US$500 milhões, em 2020, para encerrar uma ação coletiva nos Estados Unidos sobre a saga do #batterygate, a Apple começou a efetuar os pagamentos para os consumidores afetados, conforme previsto, no mês passado, pelo site que cobre informações desse processo.
O caso, vale notar, teve início anos antes do acordo, no fim de 2017, logo depois de a Apple revelar que reduziu o desempenho máximo de alguns modelos de iPhones com baterias “envelhecidas quimicamente” para evitar que os dispositivos desligassem inesperadamente.
Pela proposta da época, a Apple faria um pagamento mínimo de US$310 milhões e um máximo de US$500 milhões, dependendo do número de reivindicações apresentadas. Agora, informações de consumidores que participaram da ação apontaram que a Maçã começou a liberar o pagamento, o qual é de aproximadamente US$92 por reclamação.
A lista de clientes afetados inclui residentes dos EUA que possuíam um iPhone SE (1ª geração), iPhones 6/6 Plus, iPhones 6s/6s Plus (que rodavam iOS 10.2.1 ou posterior) ou iPhones 7/7 Plus (que rodavam o iOS 11.2 ou posterior) antes de 21 de dezembro de 2017.
Além dos EUA…
Embora o processo nos EUA esteja finalmente sendo concluído com a etapa dos pagamentos, a Apple ainda precisa resolver o mesmo imbróglio em outros lugares. No Canadá, por exemplo, a companhia concordou em pagar até C$14,4 milhões para resolver uma ação coletiva semelhante — e em breve os consumidores elegíveis poderão receber o pagamento da Maçã.
De acordo com informações da página criada para acompanhar o caso no país, a Suprema Corte da Colúmbia Britânica decidirá se aprovará o acordo proposto no dia 29 de janeiro.
Se o acordo for aprovado, clientes elegíveis poderão enviar uma solicitação de pagamento de até C$150 por iPhone afetado — os modelos incluídos são exatamente os mesmos do processo nos EUA.
Aqueles que desejam cancelar a ação coletiva para manter seus direitos de processar a Apple individualmente por essas alegações deverão fazê-lo até 10 de janeiro. O valor exato do pagamento dependerá do número total de reivindicações enviadas.
