A Malwarebytes liberou nesta semana a edição de 2024 da sua tradicional pesquisa State of Malware, a qual traz um balanço das ameaças cibernéticas mais comuns e devastadoras dos últimos tempos.
Como de costume, a firma de segurança trouxe alguns dados focados no Mac, que tem sofrido com um número cada vez maior de ameaças na internet. Segundo a empresa, a crescente popularidade da plataforma da Apple tem feito com que cibercriminosos ataquem PCs com Windows e Macs ao mesmo tempo.
Se antes malwares para Macs se limitavam a adwares ou programas potencialmente indesejados (PUP, na sigla em inglês), hoje a situação está bem mais complexa. Um dos destaques da pesquisa, por exemplo, foi o malware Atomic macOS Stealer (ou AMOS), descoberto em setembro do ano passado e capaz de roubar informações como dados de preenchimento automático e de carteiras digitais, senhas e mais.
De acordo com a pesquisa, embora PUPs e adwares ainda representem a maior parte das ameaças nos computadores da Maçã, malwares já são 11% de todas as detecções — número, no mínimo, preocupante. Historicamente, computadores com Windows sempre foram mais lucrativos para cibercriminosos (muito por conta da sua maior fatia de mercado), mas isso está começando a mudar.
A empresa também destacou que a equipe de desenvolvedores por trás do LockBit — segundo ela, o ransomware mais perigoso do mundo — já está desenvolvendo uma versão da sua ferramenta para macOS. Embora ainda esteja em fase experimental, é possível que essa ameaça comece a fazer estrago em um futuro próximo.
E por falar nisso, o número de ataques de ransomware em 2023 cresceu consideravelmente em comparação aos anos anteriores: 68%! A maior parte desses ataques (45%) foram nos Estados Unidos, enquanto o Brasil ficou apenas com 2%.
O LockBit foi o grupo que, de longe, fez mais ataques ransomware em 2023, tendo passado de 1.000. Logo atrás temos o ALPHV, o CL0P, o PLAY e o 8BASE — todos com menos de 400 ocorrências. Ainda segundo os dados, maio foi, com certa folga, o mês com o maior número de ataques no ano passado.
Com 29 páginas, a pesquisa completa pode ser conferida nessa página.
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via 9to5Mac