O melhor pedaço da Maçã.
Nicole Lienemann / Shutterstock.com
Ícone do Safari em iPhone

DMA: Apple permitirá que usuários desinstalem o Safari do iPhone

Um novo documento [PDF] publicado pela Apple traz mais algumas informações sobre como a empresa pretende cumprir com as regras da Lei dos Mercados Digitais (Digital Markets Act, ou DMA), da União Europeia — a qual, vale notar, passou a valer hoje.

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Conforme visto a princípio pelo pessoal do The Verge, o documento traz algumas informações que ainda não haviam sido divulgadas pela Maçã. Entre elas, está os seus planos de passar a permitir que usuários desinstalem o Safari de seus iPhones, assim como já é possível fazer com outros aplicativos nativos do iOS.

A Apple já permite que usuários troquem o browser e o app de email padrões do iOS. A partir de março do ano que vem, porém, também será possível trocar o app de navegação padrão do iPhone no app Ajustes (Settings) — baita notícia para quem não é muito fã do Mapas, não é mesmo? 😝

Outra novidade é a informação de que a Maçã está trabalhando em uma forma de facilitar a migração dos dados do usuário caso ele decida trocar o seu iPhone por um smartphone de outra marca. Essa ferramenta, segundo empresa, deverá ser apresentada em algum momento do outono (do hemisfério norte) de 2025.

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O Google, vale lembrar, já disponibiliza o app Mudar para o Android na App Store, o qual faz exatamente a mesma coisa que a ferramenta descrita pela Apple. Ele, entretanto, tem sua limitações, sendo incapaz de transferir coisas como apps pagos, favoritos do Safari, alarmes e alguns tipos de arquivos — a opção da fabricante do iPhone, por sua vez, deverá sanar esses problemas.

Além disso, haverá também uma outra ferramenta pensada especialmente para o Safari, a qual visará acelerar a migração das informações do usuário entre navegadores instalados em um mesmo dispositivo. Ainda de acordo com a Apple, tal opção deverá ficar disponível entre o final de 2024 e o início de 2025.

A empresa, vale notar, não diz em nenhuma das 12 páginas do documento se essas novidades serão exclusivas de países da UE. Entretanto, como todas as mudanças promovidas pela marca até agora só poderão ser aproveitadas por usuários europeus, é possível que essas outras coisinhas também fiquem restritas ao Velho Mundo.

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