Conforme noticiamos mais cedo, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Department of Justice, ou DoJ) iniciou um novo processo antitruste contra a Apple. Agora, o movimento recebeu apoio da Coalizão pela Justiça nos Apps (Coalition for App Fairness, ou CAF).
A coalizão, formada por empresas como Epic Games, Spotify, entre outras, apoia o processo visando combater o suposto controle monopolista da Maçã sobre o mercado de apps móveis — segundo eles, prejudicial.
Além de declarar apoio ao processo do DoJ contra a empresa, o diretor executivo da CAF, Rick VanMeter, criticou a empresa por práticas que elevam preços, aumentam taxas, pioram a experiência do usuário e limitam a concorrência.
Membros da CAF, incluindo a Epic e o Spotify, enfrentam legalmente a Apple. A Epic, por exemplo, tentou burlar a taxa de 30% da App Store inserindo pagamentos diretos no jogo Fortnite, levando à sua remoção da loja e ao imenso e famoso imbróglio judicial.
Não custa lembrar que, apesar de as ações legais terem criado oportunidades para desenvolvedores oferecerem métodos de pagamento alternativos, ainda não foi estabelecido judicialmente que a Apple constitui um monopólio.
Com o cumprimento da Lei dos Mercados Digitais (Digital Markets Act, ou DMA) na União Europeia, por parte da Maçã, o Spotify tem criticado as medidas da companhia, chamando-as de “inadequadas e egoístas”.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, se mostrou cético quanto à sinceridade e à eficácia das decisões tomadas pela Apple, apontando a capacidade da empresa de contornar regulamentações em todo o mundo ao longo do tempo.
Procurada, a Apple acusou a CAF e seus membros de serem “oportunistas”, buscando prejudicar a empresa para vantagem própria. Ela também argumenta que a ação ameaça seus valores essenciais e pode limitar sua inovação.
Em uma nota enviada à imprensa, a Maçã afirmou que o processo movido pelo Departamento de Justiça dos EUA distorce os fatos e erra na interpretação da lei. Por fim, a empresa prometeu uma defesa enérgica contra as acusações.
via TechCrunch