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iPad Pro (M4)

Comparativo: o que muda nos iPads Pro com chip M4 em relação aos com M2

Como publicamos ontem, a Apple anunciou a mais nova geração de iPads Pro, os quais contam com novidades importantes, como um design ultrafino, uma tela OLED 1Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico. e o novíssimo chip M4.

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Assim como na geração anterior, os iPads Pro com o chip M4 são comercializados em duas variantes de tamanho, podendo ser adquiridos tanto em sua versão convencional, apenas com Wi-Fi, quanto em versões com conectividade móvel (Wi-Fi + Cellular).

Neste artigo, vamos conferir as principais diferenças e semelhanças entre os dois modelos, descobrindo o que foi aprimorado pela Apple e o que permaneceu da geração anterior.

Vamos ao comparativo?

Design, peso e dimensões

Começando pela “carcaça”, uma das principais novidades dos iPads Pro deste ano é a presença de um novo design ultrafino, tornando-os, segundo a Apple, os dispositivos com a menor espessura já produzidos pela empresa — menor até mesmo que o saudoso iPod nano, se considerarmos o modelo de 13″.

Eles também ficaram mais altos e mais leves que a geração anterior, como podemos conferir nas dimensões detalhadas abaixo:

AparelhoEspessuraAlturaLarguraPeso
iPad Pro de 13″ (M4)5,1mm281,6mm215,5mm579g ou 582g 2Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
iPad Pro de 12,9″ (M2)6,4mm280,6mm214,9mm682g ou 684g 3Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
iPad Pro de 11″ (M4)5,3mm249,7mm177,5mm444g ou 446g 4Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
iPad Pro de 11″ (M2)5,9mm247,6mm178,5mm466g ou 468g 5Referente à versão Wi-Fi + Cellular.

Quanto às opções de cores, a cor prateada da linha anterior foi mantida, mas, em compensação, a cor cinza-espacial foi trocada pela nova cor preta-espacial, a qual é um pouco mais escura que a anterior.

Ainda falando em cores, houve uma mudança no módulo das câmeras traseiras, que agora contam com uma cor semelhante à do corpo do aparelho — e não mais com a cor preta distinta do corpo, como na geração anterior.

Tela

Neste ano, a Apple realizou uma pequena mudança no tamanho da tela do iPad Pro maior. Se antes ela contava com 12,9″, agora o modelo chega com exatas 13″, enquanto a variante menor continua com as mesmas 11″ da geração anterior.

Mas a maior novidade/mudança está longe de ser relacionada ao tamanho. É que agora os aparelhos (finalmente) contam com uma tela OLED, em detrimento ao display LCD 6Liquid crystal display, ou display de cristal líquido. tradicional (Liquid Retina) do modelo de 11″ anterior e da tela LCD retroiluminada por Mini-LED (Liquid Retina XDR) presente nos últimos iPads Pro de 12,9″.

E não trata-se de uma “simples” tela OLED (ou Super Retina XDR, como a Apple chama) como a presente nos iPhones, visto que a Maçã implementou um mecanismo de camada dupla na tela (que é denominada Ultra Retina XDR) para combinar a luz de ambas as camadas e fornecer um brilho ainda maior.

Dessa forma, o brilho máximo de SDR 7Standard dynamic range, ou alcance dinâmico padrão. saltou de 600 para 1.000 nits, enquanto o brilho máximo de XDR manteve os mesmos 1.000 nits (com pico de 1.600 nits para HDR 8High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica.) da geração anterior.

Os dois novos iPads também contam com uma maior resolução, como mostra a tabela abaixo:

AparelhoResoluçãoDensidade por polegada
iPad Pro de 13″ (M4)2752×2064 pixels264
iPad Pro de 12,9″ (M2)2732×2048 pixels264
iPad Pro de 11″ (M4)2420×1668 pixels264
iPad Pro de 11″ (M2)2388×1668 pixels264

Outra mudança relevante é a presença da tecnologia de tela com vidro fosco (nano‑texture), a qual está disponível como uma opção para os modelos de 1TB e 2TB, e promete manter a qualidade e o contraste visual do painel.

Tal como os iPads anteriores, os novos também contam com suporte ao Cursor do Apple Pencil Pro, permitindo ver a orientação exata da ferramenta antes de iniciar um desenho.

Memória e armazenamento

Sem muitas novidades aqui. Todos os novos modelos contam com capacidades de 256GB, 512GB, 1TB e 2TB de armazenamento, com a diferença se dando na eliminação da variante com 128GB, que ainda estava disponível nos iPads Pro com M2.

Assim como no ano passado, os modelos com menos armazenamento (256GB e 512GB) contam com 8GB de RAM 9Random access memory, ou memória de acesso aleatório., enquanto os demais (1TB e 2TB) contam com 16GB.

Processamento

A Apple trouxe um grande upgrade para os novos iPads Pro, os quais pularam uma geração da série M de processadores da empresa e agora são equipados com o chip M4, o qual conta com um foco na execução de tarefas relacionadas a inteligência artificial (detalhamos tudo sobre ele nesse post).

Diferentemente da geração anterior, no entanto, a Apple resolveu dar uma diferenciada nos modelos que contam com mais armazenamento e memória.

Nos iPads Pro com o chip M2, qualquer modelo escolhido contava com uma CPU 10Central processing unit, ou unidade central de processamento. de 8 núcleos (com 4 de desempenho e 4 de eficiência), uma GPU 11Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico. de 10 núcleos, um Neural Engine de 16 núcleos e 100GB/s de largura de banda da memória — independentemente de se tratar do modelo com 8GB ou 16GB de RAM 12 Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório..

Nos modelos com M4, há uma GPU de 10 núcleos, ray tracing acelerado por hardware, Neural Engine de 16 núcleos e 120GB/s de largura de banda da memória para todas as variantes.

No entanto, apenas os iPads com 1TB ou 2TB de armazenamento, e com 16GB de RAM, contam com CPU de 10 núcleos (4 de desempenho e 6 de eficiência) — os modelos com 256GB ou 512GB de armazenamento e 8GB de RAM possuem uma CPU de 9 núcleos (3 de desempenho e 6 de eficiência).

Assim como os iPads Pro da geração anterior, os mais novos contam com H.264, HEVC, ProRes e ProRes RAW com aceleração por hardware, mecanismo de decodificação/codificação de vídeo, além de decodificação/codificação ProRes. Os modelos mais novos, porém, contam ainda com decodificação AV1.

Câmeras

Em termos de câmeras, surpreendentemente tivemos um downgrade importante. Por algum motivo que ainda não veio à tona (provavelmente falta de uso, mesmo), a Apple eliminou a ultra-angular dos novos iPads Pro, deixando-os apenas com a grande-angular e com a câmera frontal.

Quando comparamos as câmeras que “restaram”, não temos grandes mudanças. A traseira grande-angular, por exemplo, continua com os mesmos 12 megapixels, abertura de ƒ/1.8, zoom digital de até 5x e HDR 4, com a diferença de o Flash True Tone agora ser adaptativo.

Quando falamos em gravação de vídeo, a diferença principal está na possibilidade de gravar vídeos ProRes em 4K a 60 quadros por segundo (os modelos anteriores gravavam a até 30qps), inclusive em ambientes externos.

A câmera frontal TrueDepth também continua praticamente a mesma, sendo capaz de tirar fotos em 12MP, com abertura de ƒ/2.4, zoom out de 2x e recursos como HDR 4, 6 efeitos para o modo Retrato, estabilização cinemática para vídeos e suporte a Animojis e Memojis. A diferença é que, agora, ela fica posicionada horizontalmente, como no iPad de 10ª geração e nos novos iPads Air.

A Apple realmente optou por não focar em atualização de câmeras nesta geração — provavelmente os engenheiros da empresa entendem que elas já atingiram um nível adequado para um tablet.

Energia e bateria

Outra coisa que parece não ter mudado praticamente nada foi a bateria. Assim como nos modelos de 2022, a Apple promete até dez horas de autonomia para navegar na internet via Wi-Fi ou assistir a vídeos e até nove horas para navegar na internet usando dados móveis (em modelos compatíveis).

Todos os modelos deste ano também contam com recarga via USB-C, a qual já não é há muito tempo uma novidade na linha de tablets da Apple.

Acessórios

Nesse ponto, os novos iPads Pro contam com a vantagem de serem compatíveis com os novos acessórios lançados pela Apple, como o novo Magic Keyboard, que conta com um trackpad de vidro aprimorado e 14 teclas de função.

Eles também são compatíveis com o recém-anunciado Apple Pencil Pro, ganhando novos recursos como as funções Apertar e Rotação, resposta tátil para ações com o lápis e compatibilidade com o app Buscar (Find My).

Diferentemente dos modelos da geração anterior, os iPads Pro com o chip M4 não são compatíveis com o Apple Pencil de 2ª geração, apenas com o Apple Pencil com USB-C.

Conectividade

A mudança mais relevante, aqui, é a impossibilidade de usar um chip físico nos modelos com conectividade celular. Os novos iPads só contam com suporte ao eSIM, algo que já foi implementado há alguns anos nos iPhones vendidos nos Estados Unidos e que chegou antes aos iPads de forma global.

Fora isso, a exemplo dos aparelhos da geração anterior, os novos modelos contam com uma entrada para carregamento e transferência de dados USB-C, bem como tecnologias como Wi-Fi 6E, Bluetooth 5,3, suporte às chamadas Wi-Fi e a 5G. No entanto, a Maçã removeu o suporte ao 5G mmWave, presente na geração anterior.

Preço

Como já detalhamos nesse artigo, os iPads Pro deste ano ficaram mais caros em relação aos da geração anterior.

Enquanto os modelos de 11 polegadas de 256GB (o armazenamento mínimo disponível atualmente) começavam custando R$11 mil, eles agora saem por, no mínimo, R$12,3 mil. A versão com 2TB pode chegar a até R$27,9 mil, contra os R$25 mil da geração anterior.

Pulando para o modelo maior, o iPad Pro de 13″ mais barato (de 256GB) sai por R$15,9 mil, contra os R$14,5 mil cobrados pelo modelo equivalente anterior. O mais caro, por sua vez, sai por R$31,5 mil, contra R$28,5 mil do modelo com o M2.

Esses aumentos de preços são resultado principalmente do chip M4 e da tela OLED, mas também de opções novas para os modelos atuais (como as que contam com vidro nano-texture).


Ver preços iPads Pro de Apple Preço à vista: a partir de R$11.069,10
Preço parcelado: a partir de R$12.299,00 em até 12x
Telas: 11 ou 13 polegadas
Cores: prateado ou cinza-espacial
Capacidades: 256GB, 512GB, 1TB ou 2TB
Conectividade: Wi-Fi ou Wi-Fi + Cellular

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Notas de rodapé

  • 1
    Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico.
  • 2
    Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
  • 3
    Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
  • 4
    Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
  • 5
    Referente à versão Wi-Fi + Cellular.
  • 6
    Liquid crystal display, ou display de cristal líquido.
  • 7
    Standard dynamic range, ou alcance dinâmico padrão.
  • 8
    High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica.
  • 9
    Random access memory, ou memória de acesso aleatório.
  • 10
    Central processing unit, ou unidade central de processamento.
  • 11
    Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico.
  • 12
    Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório.

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