Os funcionários da loja da Apple em Maryland, que foi a primeira da empresa a se sindicalizar, em 2022, votaram para autorizar uma greve — decisão que teria sido resultado de “frustrações entre os trabalhadores em relação a questões não resolvidas no local de trabalho”.
A International Association of Machinists and Aerospace Workers (Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais), que afirmou estar negociando com a Apple há mais de um ano, disse em comunicado que os trabalhadores buscam “mudanças significativas” no trabalho e que uma possível data de paralisação será determinada em breve.
Entre as pautas elencadas pelo grupo que são vistas como demandas, estão “preocupações com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, práticas de agendamento imprevisíveis que perturbam a vida pessoal e os salários que não se alinham com o custo de vida da área”.
No início do ano, o grupo divulgou algumas pesquisas independentes as quais identificaram divergências entre o relatório oficial da Apple e “um padrão preocupante de suposto comportamento ilegal da empresa”, o qual envolveria rescisões ilegais, punições coletivas, etc.
Loja de Nova Jersey vai na contramão
Se a loja em Maryland deu um passo além com a aprovação da greve, os funcionários da Apple em Nova Jersey votaram recentemente contra a sindicalização.
De acordo com a Bloomberg, a decisão foi anunciada pelo Communications Workers of America (CWA) e foi resultado de uma votação interna entre os funcionários da loja, que fica localizada dentro de um shopping em Short Hills.
O grupo atribui a derrota ao comportamento da Apple, afirmando que a empresa tentou influenciar os resultados da votação, tirando essa decisão das mãos dos empregados.
A Apple, por sua vez, não se pronunciou sobre a decisão.