Parece que não é apenas a Apple que deseja mudar a estrutura de pagamento de Hollywood. Segundo a Bloomberg, a Netflix e a Amazon também estariam analisando estratégias de remuneração baseadas na audiência de filmes e séries.
Esses planos chegam durante debates sobre a importância de reconhecer o desempenho e incentivar a criação de conteúdo de qualidade. Há quem pense que o modelo atual, que não considera o sucesso de um projeto, desencoraja a excelência.
Alguns especialistas duvidam das mudanças, achando que são apenas para economizar dinheiro em vez de valorizar os talentos. Apesar dos bônus, eles estão preocupados com a falta de participação real nos lucros ou incentivos de propriedade.
Na verdade, os modelos de pagamento na indústria do entretenimento estão mudando, influenciados por empresas de streaming. Antes, por exemplo, a Netflix pagava adiantado, mas, ao que parece, agora reconhece a importância de pagar com base no desempenho de um conteúdo.
Essas mudanças são mais focadas em programas de TV, mas também há conversas sobre como pagar no cinema — a Netflix, por exemplo, está pensando em mudar como paga por filmes e vai testar ideias novas em alguns projetos.
Um grande desafio é que nem todas as plataformas compartilham dados sobre quantas pessoas assistem cada produção. A Netflix é mais aberta sobre isso, mas outras não são. No entanto, lentamente, mais empresas estão começando a ser mais transparentes, o que pode tornar mais fácil pagar com base no desempenho no futuro.
Bonificação poderá chegar a US$10,5 milhões por temporada
Conforme noticiamos na semana retrasada, o Apple Studios estaria propondo uma reestruturação nos gastos, ou melhor, uma nova forma de pagar os criadores, levando em consideração o sucesso de séries ou filmes.
Isso significa que, em vez de um pagamento fixo, eles deverão receber bônus com base no número de assinaturas do Apple TV+, tempo de visualização e custo da produção em relação ao tamanho da audiência.
Esse modelo poderá render até US$10,5 milhões por temporada para criadores de programas populares. Embora esteja em fase de consulta e se aplique apenas às produções internas, isso reflete uma aparente tendência na indústria.
O Apple TV+ está disponível no app Apple TV em mais de 100 países e regiões, seja em iPhones, iPads, Apple TVs, Macs, smart TVs ou online — além também estar em aparelhos como Roku, Amazon Fire TV, Chromecast com Google TV, consoles PlayStation e Xbox. O serviço custa R$21,90 por mês, com um período de teste gratuito de sete dias. Por tempo limitado, quem comprar e ativar um novo iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod touch ganha três meses de Apple TV+. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.
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