Praticamente intimada por representantes do Congo a se pronunciar e fornecer explicações sobre uma suposta exploração ilegal de minerais no país, a Apple está ignorando os questionamentos até agora, de acordo com informações obtidas pela agência de notícias Reuters.
Em um comunicado ainda não divulgado oficialmente, os advogados do escritório Amsterdam & Partners, um dos que representam o governo do Congo contra a Maçã, alegam a existência de “novas evidências” de que a Apple pode estar adquirindo minerais de áreas de conflito no Leste do país.
Os representantes, que notificaram o CEO 1Chief executive officer, ou diretor executivo. Tim Cook e as subsidiárias da Apple na França há exatamente um mês, estão exigindo respostas da empresa em até três semanas, alegando que a Maçã “permaneceu em silêncio e não respondeu nem sequer reconheceu o recebimento das perguntas”.
No novo comunicado, eles solicitam novamente que a Maçã forneça explicações aos questionamentos, ameaçando tomar providências legais caso isso não aconteça. “É mais urgente do que nunca que a Apple forneça respostas reais para as questões muito sérias que levantamos”, dizem.
De acordo com o AppleInsider, que também teve acesso ao novo documento, o texto afirma que “o silêncio da Apple é uma admissão de culpa, ou pelo menos de constrangimento sobre a questão”.
A empresa, que já alegou ter deixado de trabalhar com fornecedores envolvidos com exploração ilegal de minerais, não respondeu aos pedidos por comentários da Reuters.
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.