A Meta começou a liberar silenciosamente as Comunidades no Messenger nesta semana. O recurso consiste em conjuntos de diversos grupos de conversas reunidos, algo útil para dividir chats de uma mesma categoria ou relacionados a um mesmo contexto. A função já existe no WhatsApp desde 2022, tendo chegado ao Brasil em 2023, em razão de um pedido do Ministério Público Federal motivado pelas eleições.
O aplicativo já contava com um recurso de bate-papos da comunidade, mas ele era voltado a membros de grupos do Facebook conectarem-se em tempo real. O recurso Comunidades, por sua vez, não é associado a grupos da rede social, permitindo a criação de outros independentes para conversas por mensagem.
Assim como no WhatsApp, é possível adicionar até 50 grupos a uma comunidade, com o limite total de 5 mil participantes. Além dos grupos, há um espaço onde os administradores podem compartilhar atualizações e anúncios. A ideia é, num universo mais amplo, segmentar diferentes interesses/temas em cada grupo, como disciplinas de um curso ou séries de uma escola.
Com as Comunidades do Messenger, é possível enviar convites de entrada para amigos e amigos em comum do Facebook — enquanto, no WhatsApp, é necessário ter o número de telefone de um usuário para convidá-lo para os grupos. Para além disso, porém, o funcionamento do recurso é semelhante em ambos os mensageiros.
Segundo uma página de suporte do Messenger, as comunidades são criadas para conversas mais públicas, de modo que todos os membros atuais e futuros podem ver o conteúdo do bate-papo. Neste ponto, o recurso assemelha-se aos grupos do Facebook.
A expansão da função para o Messenger indica que a Meta está buscando criar ainda mais diferenciais para o app, bem como adicionando mais recursos sociais independentes do Facebook. Dentro do próprio mensageiro, pois, há agora mais opções para conhecer pessoas, conversar e se informar.
via TechCrunch