Algumas pessoas não trocam seu navegador preferido por nada, nem mesmo quando surge no horizonte a possibilidade de experimentar algo completamente novo, como é o caso do Arc Browser. A experiência de migrar favoritos, senhas e toda a dor de cabeça que vem junto a esse processo às vezes simplesmente não compensa.
Mas e se fosse possível testar o modo de funcionamento diferenciado do Arc Browser no navegador que você já utiliza atualmente? Bem, caso o Firefox seja o seu browser atual, saiba que isso é possível com o ArcFox, um pacote de ferramentas que deixam o clássico navegador da Mozilla com uma cara (e funcionamento) semelhante à do da The Browser Company.

De código aberto, o projeto está hospedado no GitHub e consiste basicamente em uma extensão e um tema que funcionam juntos para transformar o navegador a nível de funcionalidades e de personalização. A extensão pode ser baixada facilmente nessa página, enquanto o tema requer alguns passos a mais para ser adicionado.
Isso porque é necessário ativar a modificação de estilo nas configurações avançadas do navegador e adicionar o tema manualmente, o que pode ser feito com os passos a seguir:
- Digite
about:config
na barra de endereços do Firefox e conceda a permissão necessária para acessar a página; - Na barra de pesquisa da página, busque por
toolkit.legacyUserProfileCustomizations.stylesheets
e altere o seu valor defalse
paratrue
; - Digite
about:support
na barra de endereço; - Procure a opção “Pasta do Perfil” e abra o diretório pelo Finder (ou pelo gerenciador de arquivos do seu sistema operacional);
- Após isso, procure pela pasta
chrome
— ou crie uma, caso ela ainda não exista; - Dentro de tal pasta, cole o arquivo
userChrome.css
, disponibilizado na seção de “Releases” do repositório do ArcFox no GitHub; - Reinicie o Firefox!
Segundo o desenvolvedor do ArcFox, o projeto foi desenvolvido principalmente para dar acesso ao Arc Browser a usuários do Windows — o que praticamente eliminou sua razão de existir com a chegada do navegador ao sistema da Microsoft, recentemente.
No entanto, ele pode ser útil na situação que citei anteriormente (para quem não quer largar o Firefox) ou até mesmo para quem usa o navegador em alguma distribuição Linux.