Preparando-se para lançar recursos poderosos de inteligência artificial com as próximas versões dos seus sistemas operacionais, a Apple concordou em adotar uma série de diretrizes com medidas de segurança para a implementação de ferramentas de IA por grandes empresas, propostas pelo governo dos Estados Unidos.
De acordo com a Bloomberg, a própria administração do presidente Joe Biden anunciou a decisão da Maçã, empresa que se junta a outras companhias como a OpenAI, a Amazon, a Alphabet, a Meta e a Microsoft no grupo de nomes que aceitaram implementar as medidas voluntariamente.
Projetadas para proteger consumidores, as diretrizes preveem que as empresas sejam transparentes e compartilhem os resultados de testes que indiquem problemas como tendências discriminatórias, falhas de segurança ou ameaças à segurança nacional com governos, com a sociedade civil e com a Academia.
A ordem executiva assinada por Biden também prevê ações como o desenvolvimento de ferramentas e padrões para ajudar a manter a confiabilidade, a segurança e a proteção dos sistemas, bem como a implementação de medidas para proteger os americanos contra fraudes envolvendo IA.
As empresas, cabe ressaltar, não são obrigadas a seguir as diretrizes supracitadas — embora Biden tenha assinado uma ordem executiva no ano passado que exige a submissão a elas por sistemas de IA para que eles se tornem elegíveis para serem comprados pelo governo federal.
A ordem executiva do governo é alvo de críticas por ser um tanto quanto vaga e não contar com qualquer monitoramento ou punição para as empresas participantes que as descumprirem. Alguns congressistas americanos, inclusive, já expressaram desejo de regular a IA no país.