Na mais recente edição da sua newsletter “Power On” (da Bloomberg), o jornalista Mark Gurman deu alguns pitacos sobre o futuro de alguns produtos da Apple — o que inclui iPhones, Macs, Apple Watches e até mesmo um headset de realidade mista mais barato em relação ao Apple Vision Pro.
Começando pelos iPhones, Gurman reiterou o que já vem sendo ventilado há muito tempo: não teremos nada de revolucionário na linha que será lançada neste ano, para além de um botão de Captura, do botão de Ação nos modelos não-Pro, telas maiores para os modelos Pro e, como de praxe, novas cores.
A outra grande novidade para os aparelhos deste ano seria a Apple Intelligence. Falando nela, Gurman aposta que os recursos já anunciados para o conjunto de IA da Apple permanecerão gratuitos e que a empresa deverá cobrar apenas por features mais poderosas que venha a desenvolver — processo que deverá levar pelo menos uns três anos, segundo ele.
Voltando aos iPhones em si, a coisa começará a mudar bem já no próximo ano. Além do iPhone SE de quarta geração, que deverá ser lançado no primeiro semestre (provavelmente com suporte à Apple Intelligence), a Maçã colocará em linha mais quatro modelos. Até aí nada de muito diferente na linha principal, exceto pela já rumorada chegada de um modelo “Slim” para substituir o Plus.
Gurman afirma que o dispositivo será mais uma tentativa da Apple de encontrar o “quarto modelo” perfeito para a linha de iPhones, após duas tentativas fracassadas (com os modelos mini e Plus). Agora, a ideia é focar em um aparelho mais fino e que se posicione, de certa forma, entre o modelo de entrada e os Pros.
Corroborando um rumor recente de Jon Prosser, Gurman aposta que a ideia da Apple é criar uma espécie de versão “Air” para os iPhones — algo que pode ser comparado ao que o MacBook Air era inicialmente — um modelo de laptop que se posicionava entre o extinto MacBook padrão de entrada e o MacBook Pro.
O discurso de vendas provavelmente será assim: se você quer algo mais legal do que um iPhone padrão — mas realmente não precisa do desempenho, do tamanho da tela ou das câmeras de um modelo Pro — você pode obter algo que parece muito mais legal enquanto ainda tem as especificações de um iPhone comum.
Ao contrário de Prosser, porém, Gurman não apostou categoricamente na terminologia “Air” para nomear o novo aparelho, limitando-se a referir-se a ele como “Air-style” (“no estilo do Air”). Até agora, a maioria dos rumores apontam mesmo para o uso do termo “Slim”, embora a nova possibilidade tenha ganhado mais força.
Falando em Macs…
Ao falar de Macs, além de reiterar a afirmação de que teremos um modelo de Mac mini menor que o da geração atual, Gurman disse também que a Apple continua explorando a possibilidade de lançar um iMac maior — atualmente, vale lembrar, o modelo em linha tem uma tela de 24 polegadas.
No entanto, ele afirma que não está claro se essa novidade chegará já com o iMac atualizado para os processadores M4 ou se é algo que veremos apenas nos anos seguintes. De qualquer forma, é algo pelo qual os fãs de telas maiores vêm clamando há muito tempo.
Apple Watch SE de plástico: para além dos custos
Outro rumor próprio que Gurman (novamente) voltou a citar foi o de que a próxima geração do Apple Watch SE terá um corpo construído em plástico. Segundo ele, a ideia não seria apenas focar em um custo de produção mais baixo, mas também atrair as crianças com novas possibilidades de cores possíveis com o material.
Mas voltando aos custos, o jornalista afirmou que a empresa está procurando maneiras de baixar o preço do aparelho e poderá vendê-lo por algo em torno de US$200 — o que seria US$50 a menos que a geração atual. Isso o tornaria mais competitivo com modelos vendidos pela Samsung.
Não menos importante…
Na seção de perguntas e respostas da newsletter, Gurman também destacou que Maçã continua empenhada no desenvolvimento de uma versão mais barata do Apple Vision Pro, a qual poderá chamar-se apenas “Apple Vision” (já para o próximo ano), bem como em uma segunda geração do modelo Pro (esta, sem uma data de lançamento prevista).
One more thing: o jornalista reafirmou que a equipe responsável pela divisão de realidade mista da empresa também está fazendo experimentos com óculos inteligentes sem tela, semelhantes aos óculos Ray-Ban da Meta — ideia que foi desconsiderada temporariamente devido a certos desafios técnicos.