Depois de apostar que os Apple Watches de 2024 teriam um recurso de detecção de apneia do sono e recuar por conta de problemas técnicos (e jurídicos), o jornalista Mark Gurman (da Bloomberg) voltou atrás e cravou hoje — em um artigo no qual reúne os principais rumores para o evento de segunda-feira (9/9) — que os novos modelos do relógio de inteligente da empresa terão, sim, essa novidade.
A incerteza em volta desse recurso se deu em decorrência do fato de que, para funcionar, a detecção de apneia do sono depende do monitoramento do nível de saturação no sangue dos usuários. Como bem sabemos, esse recurso não está mais disponível nos Estados Unidos por conta da briga da Apple com a Masimo, embora ainda possa ser aproveitado fora do país.
Ao que tudo indica, a novidade será um dos grandes chamarizes do “Apple Watch Series 10/X” e do “Ultra 3” e fará parte do novo app Vitals (“Sinais Vitais”, em tradução livre) do watchOS 11. Ainda segundo Gurman, o primeiro deverá mesmo ser lançado com um design renovado, embora ainda lembre bastante os seus antecessores. O segundo, por sua vez, manterá basicamente o mesmo visual dos últimos dois anos.
Caso o relógio detecte uma apneia do sono, ele alertará o usuário sobre o ocorrido, aconselhando-o a marcar uma consulta com um especialista para tratar desse problema. A novidade funcionará de forma parecida com os alertas de ritmo cardíaco irregular/baixo e de baixa saturação do sangue, por exemplo.
Como a Apple ainda não chegou a um acordo com a Masimo, é possível que a empresa apresente o recurso durante a keynote “Hora de brilhar” (“It’s Glowtime”), mas deixe para liberá-lo apenas quando esse imbróglio chegar a um fim, o que ainda poderá levar um tempo. Não está claro se ela pretende disponibilizar essa novidade em outros mercados onde o app Oxigênio no Sangue ainda pode ser usado — esperamos que sim!
Outras possíveis novidades
Como dito, Gurman reforçou vários dos rumores a respeito dos novos aparelhos — muito dos quais foram divulgados por ele, diga-se. Entretanto, ele também aproveitou a oportunidade para rechaçar alguns outros.
Um desses rumores é a possibilidade de vermos versões atualizadas dos AirPods Max e da Apple TV 4K pintarem na apresentação — duas coisas que, de acordo com o jornalista, não deverão acontecer, para a tristeza daqueles que estão ansiosíssimos para comprar o headphone mais premium da Apple com entrada USB-C.
Gurman também falou sobre a aguardada nova cor bronze dos “iPhones 16 Pro/16 Pro Max”. Embora ele ache, sim, que ela substituirá a atual cor Titânio azul dos iPhones 15 Pro, o jornalista discorda sobre o seu nome. Em vez de “Desert Titanium” (algo como “Titânio do deserto” ou “Titânio desértico”), ele aposta que ela será intitulada, na verdade, “Gold Titanium” (ou “Titânio dourado”, em tradução livre).
Os modelos de entrada, por sua vez, trocarão a atual cor amarela por uma versão branca e também estarão disponíveis nas cores verde, rosa e azul — todas em novos tons, é importante destacar.
O jornalista também acredita em mais um evento especial neste ano, o qual não deverá acontecer antes outubro. É nessa apresentação que deveremos ver um novo Mac mini, um novo iMac e novos MacBooks Pro darem as caras — todos com chips da família M4, é claro —, bem como uma versão atualizada do iPad mini.
Por fim, Gurman também falou sobre a quarta geração do iPhone SE, o qual deverá mesmo contar com uma tela OLED 1Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico. e um design mais moderno, mas que não será lançado pelo menos até o ano que vem. Uma nova versão do AirTag também estaria sendo desenvolvida pela Apple, embora também só deva chegar em 2025 (ou mais tarde).
Animados para a segunda-feira? 😀📱⌚
Notas de rodapé
- 1Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico.