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Integração do WhatsApp com apps de terceiros começará na UE em 2025

Hoje, a Meta revelou em seu blog oficial como pretende adequar-se à Digital Markets Act (DMA), da União Europeia, que tem como objetivo promover a concorrência no mercado digital e que tem um grande foco em aplicativos/serviços chamados gatekeepers (como WhatsApp, Messenger, etc.).

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A empresa afirma que está há mais de seis meses trabalhando em recursos novos que atendam ao feedback de possíveis parceiros, partes interessadas e principalmente, usuários. Esse novo conjunto de recursos servirá tanto para o WhatsApp quanto para o Messenger.

A principal mudança que a Meta apresentou foi a integração de mensagens entre diferentes aplicativos de conversa, com a empresa revelando que tanto o Messenger quanto o WhatsApp trarão notificações para alertar o usuário quando um novo aplicativo de terceiros estiver online.

Outra importante função que a empresa anunciou é que introduzirá um sistema de fluxo de integração entre WhatsApp e Messenger, no qual será possível aprender mais sobre chats de terceiros e ativá-los. Com isso, o usuário poderá criar pastas designadas para chats de terceiros ou mesclar na caixa de entrada padrão.

O plano é que já em 2025 a empresa lance a integração com chats de terceiros e, em 2027, permitirá ligações de áudio e vídeo entre aplicativos. Por fim, outro detalhe apresentado, mas ainda sem data, é que futuramente a empresa trará os recursos que ela chama de “rich messaging” (“mensagens ricas”) para chats de terceiros no WhatsApp e no Messenger, como reagir com emojis, responder a uma mensagem específica, indicadores de digitação e registro de leitura.

Algo que deve ser notado é a incerteza de que essas funções de fato ocorrerão, pois não é totalmente claro se concorrentes como Telegram e Viber vão querer fornecer suporte para esse sistema integrado da Meta, além de que o WhatsApp exigirá criptografia de ponta a ponta por parte de terceiros para que possa ativar esses recursos apresentados — coisa que a Meta exigirá um acordo assinado para que ocorra.

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O fundador do protocolo de mensagens de código aberto Matrix, Matthew Hodgson, por exemplo, observou em uma palestra neste ano que ele trabalhará com o WhatsApp, com a criptografia de ponta a ponta intacta, “em caráter experimental”.

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É visível que a Meta está tentando cumprir as diretrizes estabelecidas pela DMA, mas é de se notar que a empresa foi alvo de críticas por supostamente violar essas diretrizes em outros aspectos.

A Comissão Europeia diz que o modelo de anúncios “pague ou consinta”, que a Meta oferece aos usuários do Facebook e do Instagram na UE (escolha entre uma experiência paga e sem anúncios ou uma versão gratuita e com anúncios), não estava seguindo as cláusulas da DMA.

via TechCrunch

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