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Meta escapa de acusação de fraude envolvendo recurso do iOS

askarim / Shutterstock.com
Prédio da Meta

A Meta, empresa responsável pelo Facebook e pelo Instagram, saiu vitoriosa em um processo judicial movido por um grupo de acionistas que alegava ter sido enganado sobre os efeitos das mudanças de privacidade implementadas pela Apple no iPhone.

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O processo, segundo informações da Reuters, afirmava que a Meta teria ocultado o impacto negativo do recurso Transparência do Rastreamento de Apps (App Tracking Transparency, ou ATT), introduzido pela Maçã em 2021 e que limita a capacidade de rastrear os usuários para fins de publicidade.

Os acionistas argumentaram que as mudanças implementadas pela Apple afetaram de forma expressiva a receita publicitária, especialmente no Facebook, já que os anunciantes passaram a ter menos informações sobre os usuários.

Só em 2022, a Meta revelou que esperava perder US$10 bilhões devido às mudanças. Os investidores alegaram que essa demora causou uma queda de 53% nas ações, resultando em uma perda de mais de US$500 bilhões no valor de mercado da empresa.

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O processo também acusava a ex-diretora Sheryl Sandberg de usar recursos da Meta para assuntos pessoais, como seu casamento e a promoção do seu livro “Faça Acontecer”. No entanto, essas acusações não foram comprovadas no tribunal.

Os acionistas também apontaram que a Meta sabia que a transição para os Reels teria um impacto negativo nas receitas publicitárias. Isso porque ele exibe menos anúncios por hora em comparação com formatos mais tradicionais da plataforma.

Mesmo diante de todas essas acusações, a juíza responsável pelo caso, Yvonne Gonzalez Rogers, concluiu que não havia evidências suficientes para provar que essa mudança tenha prejudicado o desempenho financeiro da empresa.

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Em sua decisão, Rogers rejeitou as alegações de fraude, afirmando que os acionistas não conseguiram apresentar provas plausíveis de que a Meta violou leis federais de valores mobiliários. O processo foi encerrado de forma definitiva.

Além de Sandberg, o processo nomeava outros executivos da Meta como réus, incluindo o CEO 1Chief executive officer, ou diretor executivo. Mark Zuckerberg, a diretora financeira Susan Li e seu antecessor David Wehner. A Meta não se pronunciou imediatamente sobre a decisão do tribunal.

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via AppleInsider

Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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