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Chip de IA sobre o mapa da União Europeia

Apple e Meta não farão parte do Pacto da União Europeia para a IA

Algumas empresas estão denunciando certos obstáculos que o Pacto da União Europeia para a Inteligência Artificial (IA) apresenta. Com isso, a Apple e a Meta estão oficialmente rejeitando a participação nesse pacto.

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O AI Pact entrou em vigor no dia 1º de agosto de 2024, com seu objetivo dividido em dois pilares:

  1. Ser uma porta de entrada para envolver o Pacto de IA, com o incentivo de boas práticas e fornecimento de informação sobre o processo de implementação da Lei da UE sobre IA [PDF] de acordo com as empresas que fazem parte.
  2. Incentivar provedores e implementadores de sistemas de IA a se prepararem com antecedência, e tomarem medidas para cumprir os requisitos e obrigações propostos pelo Pacto de IA.

O intuito principal desse pacto é garantir que essa tecnologia seja utilizada de forma benéfica. A iniciativa vai impactar diretamente o dia a dia dos cidadãos, garantindo que as decisões tomadas por algoritmos sejam justas e transparentes. Por exemplo, ao contratar um empréstimo ou buscar um emprego, as pessoas terão mais informações sobre como os sistemas de IA são utilizados na avaliação dos seus perfis. Além disso, o pacto busca proteger a privacidade e evitar a manipulação de informações.

Apple e Meta de fora

Na última quarta-feira (25/9), algumas medidas foram tomadas para acelerar o controle da inteligência artificial por iniciativa da UE — decisão que parece não ter resultado em bons frutos, já que a Meta e a Apple optaram por não aderir ao pacto.

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As duas empresas não estavam na lista de signatários apresentada ontem, horas antes de o pacto ser lançado oficialmente na sede da UE em Bruxelas. A empresa francesa Mistral, o TikTok e a Anthropic são outros grandes nomes que não integram a lista.

Podem haver vários motivos para essas empresas não participarem do pacto, como a dificuldade em cumprir todas as regras que impõem transparência nos algoritmos, garantia de direitos fundamentais e proteção de dados — algo pode ser complexo e/ou custoso para as empresas cumprirem. Outro motivo pode ser a preocupação em garantir a inovação desse tipo de recurso, temendo que a rigidez do acordo possa limitar o progresso desse tipo de tecnologia. Sem contar as incertezas perante a interpretação das regras e a pressão mercadológica que esse pacto poderá impor.

O pacto já aparentava estar perdendo forças antes mesmo do seu lançamento, após Thierry Breton, ex-comissário digital da UE, ter renunciado ao cargo depois que Von Der Leyen pressionou o governo francês a retirar sua nomeação para um segundo mandato na UE. Além disso, também por conta das campanhas da indústria indicando que as leis e regulamentações da Europa estavam atrasando o progresso em desenvolver inteligências artificiais.

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Por fim, a porta-voz da Meta, Anna Kuprian, declarou que a empresa não descarta a adesão ao pacto quando ele atingir um estágio superior de desenvolvimento. A Apple por outro lado, não se pronunciou sobre a não adesão até o momento.

via Politico

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