O Disney+ começou a enviar para usuários no Brasil um comunicado por email informando que adotará medidas para monitorar e impedir o compartilhamento de senhas entre aqueles que não moram na mesma residência — medidas que começarão a ser adotadas em nosso país a partir de 12 de novembro.
Na prática, a plataforma fará valer algo que já está previsto em seu Contrato de Assinatura, o qual proíbe esse tipo de compartilhamento. Segundo os termos da plataforma, as contas só podem ser compartilhadas entre o conjunto de dispositivos utilizados em uma residência pessoal — ou seja, apenas pelas pessoas que nela residem.
Assim como a Netflix, que foi o primeiro grande serviço de streaming a adotar essa restrição na prática, o Disney+ detectará e definirá automaticamente uma “Residência” com base na atividade de assinatura, nos dispositivos vinculados e nos dados de conexão à internet dos assinantes.

A medida, cabe destacar, já está em vigor desde setembro nos Estados Unidos. Por lá, a empresa adotou estratégia semelhante à Netflix e introduziu um sistema que permite aos usuários adicionar pessoas de outras residências como membros extras com a cobrança de um valor adicional.
No email enviado aos seus clientes, a empresa não deu detalhes sobre a adoção desse sistema de membros extras no Brasil (caso ele seja implementado por aqui) e, portanto, ainda não há informações sobre possíveis preços. Nos EUA, um membro extra custa cerca de 70% a 90% do valor cheio das assinaturas.