Nós já acompanhamos alguns casos de cirurgiões que adotaram o Vision Pro durante certas operações — um tipo de uso que até mesmo a Apple já reconheceu e tem enaltecido, embora o dispositivo não seja oficialmente aprovado para esse fim.
Isso, porém, não tem impedido que o headset entre nas salas de cirurgia. Conforme uma nova reportagem da TIME, no último mês, o cirurgião americano Santiago Horgan e outros profissionais da Universidade da Califórnia realizaram mais de 20 operações minimamente invasivas enquanto usavam o Vision Pro.
Horgan disse que o uso de headsets durante as cirurgias melhorou a sua eficácia, ao mesmo tempo que reduziu o risco de lesões. Ele também disse que esses dispositivos podem ter um enorme impacto nos hospitais, especialmente aqueles que não têm meios para comprar equipamentos especializados.
Isso porque, segundo o diretor clínico e de inovação do hospital UC San Diego Health, Christopher Longhurst, embora o preço de US$3.500 do Vision Pro possa parecer assustador para um consumidor comum, ele é barato em comparação com a maioria dos equipamentos médicos.
Os monitores na sala de cirurgia custam provavelmente entre US$20 mil e US$30 mil. Portanto, US$3.500 por um headset não é nada no orçamento no ambiente de saúde. Este preço poderia torná-lo especialmente atraente para hospitais comunitários menores que não têm orçamento para equipamentos caros.
Horgan também revelou que já experimentou outros headsets, como o Google Glass e o Microsoft HoloLens, e descobriu que eles não tinham uma resolução satisfatória — mas que se impressionou com essa característica do Vision Pro. Segundo ele, tanto médicos quanto assistentes e enfermeiros usam headsets durante os procedimentos.
Já Longhurst disse ainda que está testando a capacidade de o Vision Pro criar imagens radiológicas 3D. Nos próximos anos, ele espera que a equipe do hospital divulgue vários artigos documentando a eficácia do headset em diferentes aplicações médicas.
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via AppleInsider