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Contra “sextortion”, Instagram impedirá captura de certas mídias nas DMs

A Meta anunciou hoje novos recursos para o Instagram visando proteger seus usuários (principalmente adolescentes) de crimes de extorsão sexual (“sextortion”) na plataforma. A rede social está lançando recursos de proteção para imagens trocadas via DMs, bem como ações para dificultar a ação de golpistas.

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A exemplo do que já acontece com as imagens de perfil no WhatsApp, o Instagram não permitirá mais fazer capturas de tela de imagens e vídeos de visualização única recebidos nos chats — o que é um avanço em relação ao comportamento atual, o qual simplesmente avisa o outro usuário sobre a captura.

Ao fazer uma captura de tela, a imagem gerada será um mero aviso de que não é possível capturar ou gravar a mídia em questão — algo que visa proteger os usuários de capturas sem o devido consentimento. Também não será possível abrir esse tipo de mídia no Instagram para a web.

Como anunciado em abril, o Instagram agora poderá eliminar por completo o botão “Seguir” para contas consideradas suspeitas em perfis de adolescentes na plataforma e, adicionalmente, informará a localização das contas que enviarem solicitação de mensagens para facilitar a descoberta de golpistas.

A rede social também impedirá que as contas suspeitas visualizem a lista de seguidores e pessoas seguidas por potenciais vítimas, visando evitar práticas de extorsão. Essas contas também não terão acesso aos perfis que curtirem publicações ou às imagens e vídeos em que essas possíveis vítimas tiverem sido marcadas.

Outro recurso já anunciado que está sendo liberado agora é a proteção de conteúdos contendo nudez nas DMs em contas de adolescentes. Borrando as mídias quando detectar que se trata desse tipo de conteúdo, a plataforma alertará sobre os riscos associados e deixará claro que o usuário não deve sentir-se pressionado a interagir.

Liderando uma campanha contra extorsão, a Meta anunciou que vem realizando ações contra a prática não apenas no Instagram, mas também em outras plataformas como o Facebook, na qual foram removidos 800 grupos e 820 contas associadas ao treinamento de pessoas para a prática de scamming.

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