A Apple foi acusada pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (National Labor Relations Board, ou NLRB) dos Estados Unidos de tentar impedir seus funcionários de discutir igualdade salarial. Essa é a terceira reclamação em um mês a qual alega que a empresa impediu ilegalmente os funcionários de discutir questões internas, incluindo preconceito sexual.
A reclamação afirma que a Apple proibiu os trabalhadores de criar um canal no Slack para discutir igualdade salarial e uma política delineando incentivos financeiros para atingir metas de vendas. Além disso, em 2021, a empresa teria forçado a engenheira Cher Scarlett a pedir demissão após ela publicar uma pesquisa online sobre salários e dados demográficos.
A Apple respondeu às alegações, afirmando que discorda veementemente delas e que continuará a compartilhar os fatos na audiência. No entanto, a advogada de Scarlett, Laurie Burgess, disse que está “muito feliz em ver o NLRB emitir uma queixa contra a Apple” e espera responsabilizá-la em julgamento.
O caso será julgado em junho de 2025 e poderá resultar na reintegração de Scarlett e numa indenização por danos financeiros. Além disso, o NLRB quer que a empresa conduza treinamentos sobre os direitos trabalhistas dos seus funcionários.
A Apple enfrenta pelo menos outros dois casos pendentes do NLRB, alegando que ela interrogou ilegalmente funcionários de uma loja em Nova York e interferiu em uma campanha sindical. A empresa negou quaisquer irregularidades.
via Reuters