Na WWDC22, a Apple revelou a nova versão do CarPlay, sistema esse que já estava confirmado com a parceria de 14 montadoras na época. No entanto, algum tempo depois, a General Motors (GM) veio revelar que deixaria de utilizar o sistema da Apple e o Android Auto em seus veículos elétricos. Tendo anunciado a decisão há mais de um ano, a empresa continua a defendê-la.
O vice-presidente sênior de software da GM, Baris Cetinok, afirmou em uma entrevista ao The Verge que a empresa acredita que o fornecimento de recursos próprios garante “uma melhor experiência do cliente” com “mágica de ponta a ponta”. Ele argumentou que a GM visa uma integração perfeita que não exija a troca de sistemas de espelhamento de telefone.
Cetinok, que curiosamente trabalhou na Apple entre 2012 e 2021, disse que a GM quer “possuir tudo” e criar uma experiência integrada que inclua o veículo, o infoentretenimento, o sistema e a assistente de voz.
A decisão da GM foi controversa, com muitos motoristas considerando o CarPlay um recurso essencial em um novo veículo. Além disso, o lançamento do Ultifi (sua própria plataforma de software) foi marcado por problemas técnicos, de modo que especialistas alegaram que o sistema operacional da GM parecia bem longe de estar na qualidade ideal.
A GM afirma que sua estratégia de software é “impulsionada pelos benefícios de ter um sistema que permite maior integração com o ecossistema e os veículos maiores”. No entanto, a empresa ainda precisa convencer os consumidores de que a sua plataforma é superior a ambos CarPlay e Android Auto.