A Apple está sendo processada por três clientes (Lindsey LaBella, Michael Pawson e Stacey Rodgers) os quais afirmam que os AirPods Pro de primeira geração (agora denominados pela Maçã como AirPods Pro 1), lançados em outubro de 2019, têm um defeito persistente de áudio.
Registrada no início do mês, a ação alega que, apesar de várias reclamações sobre ruídos de estalo, estática, perda de graves e até excesso de ruído de fundo, a empresa continuou vendendo o produto como se tudo estivesse funcionando perfeitamente.
Os autores do processo afirmam que o problema começou a aparecer logo após o lançamento do modelo e que a empresa tinha ciência das falhas, já que muitos clientes relataram problemas audíveis enquanto caminhavam ou faziam exercícios.
Em 2020, a Apple reconheceu o defeito e lançou um programa de reparo (recall), mas isso, segundo eles, não resolveu completamente a situação. Segundo a ação, até mesmo as unidades substituídas apresentaram os mesmos problemas.
Além disso, os autores alegam que a gigante de Cupertino não divulgou o programa de reparo de forma clara o suficiente, deixando muitos consumidores sem saber que tinham essa opção.
O processo no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia acusa a Apple de publicidade enganosa ao promover os AirPods Pro como fones de ouvido de alta qualidade em áudio e cancelamento de ruído, apesar dos problemas de som. Os autores dizem que, se soubessem do defeito, não teriam comprado ou teriam pago menos por eles.
A ação agora busca compensação para todos os consumidores afetados, solicitando reembolso, reparo ou substituição dos AirPods Pro com defeito, além da cobertura dos custos com advogados e despesas legais.
A aprovação da certificação como ação coletiva ainda está pendente mas, caso seja concedida, permitirá que consumidores dos Estados Unidos que compraram os AirPods Pro se juntem ao processo e reivindiquem compensação pelos problemas relatados.
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via MacRumors