Conforme noticiado pelo site local KomoNews, um protesto na Apple University Village fez com que a loja da Maçã em Seattle (Washington, Estados Unidos) fechasse mais cedo na última sexta-feira (29/11), em plena Black Friday!
Segundo o veículo, a manifestação foi motivada por preocupações de algumas pessoas com causas palestinas (aparentemente com o atual conflito Israel–Hamas) e com a da República Democrática do Congo, país que acusou a Apple de explorar minerais ilegalmente em seu território.
Algumas pessoas envolvidas com o protesto, as quais afirmaram que a Apple é cúmplice de “genocídio” e “abuso de mão de obra infantil”, relataram que a polícia emitiu avisos de invasão de propriedade e os alertou de que seriam presas caso não deixassem o local.
Com o fechamento da loja para compradores devido ao protesto, alguns manifestantes acabaram ficando do lado de dentro, mas não está claro se alguma pessoa foi presa devido ao ocorrido.
A manifestação no dia da Black Friday foi simbólica para os manifestantes, já que teoricamente é o dia do ano em que a Apple ganha mais dinheiro, segundo eles, com a exploração de minas e trabalhadores jovens.
É o maior dia para os consumidores e o dia em que eles [na Apple] ganham mais dinheiro com as mãos de pessoas tão jovens quanto 5 anos nas minas. Então é um dia em que podemos revidar e dizer que não vamos suportar isso.
Não é a primeira vez que uma Apple Store é alvo de protestos neste ano por causa da acusação do Congo, a qual já foi negada reiteradas vezes pela Maçã. Em maio, manifestantes pintaram com tinta spray a fachada da Apple Rosenthaler Strasse, loja localizada na cidade de Berlim (Alemanha).
via AppleInsider