Seis ex-empregados da Apple foram acusados pelo Condado de Santa Clara (Califórnia, Estados Unidos) de fraudar um programa de doações da empresa e roubar cerca de US$152.000 entre 2018 e 2021.
Segundo as informações, Siu Kei (Alex) Kwan, de 37 anos, Yathei (Hayson) Yuen, de 34, Yat C (Sunny) Ng, de 35, Wentao (Victor) Li, de 38, Lichao Ni, de 39, e Zheng Chang, de 31, foram acusados de cometer furto qualificado, conspiração, perjúrio e fraude fiscal. Além disso, esses crimes estão sendo tratados como crimes do colarinho branco, devido aos valores substanciais envolvidos.
O esquema consistia em realizar uma doação para uma iniciativa de caridade, cancelar a ação e ficar com o dinheiro contribuído pela Apple — que, assim como outras empresas, iguala (e às vezes até supera) as doações de funcionários. O grupo também usava essas doações para realizar reivindicações e pagar menos impostos ao governo.
Como CEO 1 Chief executive officer, ou diretor executivo. da instituição de caridade Hope4Kids e contador da American Chinese International Cultural Exchange (ACICE), Kwan tinha acesso privilegiado a essas doações, o que tornou todo esse empreendimento ilegal possível.
O promotor público Jeff Rosen, responsável pelo caso, agradeceu à Apple pela colaboração com as investigações:
Elogiamos a Apple por se apresentar e colaborar ativamente com nosso escritório para descobrir essa fraude elaborada. Incentivamos outros na comunidade tecnológica a fazer o mesmo. É o período de festas. Doe — legalmente — para ajudar os necessitados, não para ajudar a si mesmo.
Caso sejam condenados, os seis envolvidos nesse esquema poderão ter que cumprir pena em reclusão, restituir o dinheiro roubado e pagar taxas e multas. Uma data para o julgamento do grupo ainda será marcada.
via CBS News
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.