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Destaques de novembro no MM: Pixelmator, recall, TV da Apple, câmera inteligente e mais!

Destaques de Novembro de 2024

Após dois meses lotados de anúncios relacionados ao mundo Apple e da tecnologia em geral, chegamos àquela época do ano em que os anúncios principais já passaram e a atenção se direciona ao que esperar para o próximo ano.

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Mas isso não significa que passamos o mês de novembro sem nenhuma novidade, certo? Então, eis alguns dos assuntos que nos cabe ressaltar!

Apple adquire a Pixelmator

A Apple possui um bom histórico de aquisição de empresas menores. Maiores, contudo, nem tanto. E no último mês, ela anunciou que a Pixelmator (responsável pelo famoso software homônimo de edição de fotos e vídeos para iPhone, iPad e Mac) está de mudança para Cupertino.

Em um comunicado à imprensa, a Pixelmator explicou como ambas as empresas possuem filosofias similares, e que sempre foi inspirada pela Apple, alegando ter criado seus produtos com o mesmo “foco afiado em design”, facilidade de uso e desempenho.

Apesar de ter indicado que, pelo menos por enquanto, não haverá mudanças nos aplicativos Pixelmator Pro, Pixelmator e Photomator, o acordo assinado entre as duas empresas pode significar mudanças para os softwares de edição da Maçã.

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Cabe ressaltar que o acordo ainda está sujeito à aprovação dos órgãos regulatórios e informações sobre valores também não foram divulgadas.

As últimas grandes aquisições da Apple foram o aplicativo de tempo Dark Sky (em 2020), a Workflow e o Shazam (ambos em 2017).

Apple responde a processo por práticas abusivas na App Store

Passando de aquisições para imbróglios legais, na última semana a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) brasileiro instaurou um processo administrativo contra a Apple, relacionado à taxa cobrada a desenvolvedores por compras internas em aplicativos e à exclusividade da App Store como distribuidora de apps no iOS.

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O processo foi instaurado em resposta a uma ação movida pelo Mercado Livre, com a intenção de “apurar suspeitas de abuso de posição dominante relacionadas à criação de barreiras artificiais à entrada e ao desenvolvimento de concorrentes, bem como venda casada”.

Como parte do processo, foi determinada à Apple uma medida preventiva que exige ações imediatas, sob pena de multa diária de R$250.000 em caso de descumprimento. Os pontos principais da medida preventiva são:

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  • A Apple deverá permitir que desenvolvedores informem seus usuários sobre formas de pagamento alternativas fora da plataforma (algo proibido hoje na App Store);
  • Permitir que desenvolvedores adicionem links e botões ou integrem plataformas de pagamento de terceiros dentro do próprio app;
  • Permitir que desenvolvedores tenham a opção de distribuir aplicativos nativos para iOS por meios alternativos à App Store, incluindo o sideloading (instalação direta de apps) e o uso de lojas de aplicativos de terceiros (algo já presente na União Europeia).

A partir da data de notificação do órgão (que ocorreu no dia 26/11), a Apple teria 20 dias para apresentar “mecanismos e ferramentas para disponibilizar, em território nacional, opções adicionais de distribuição de apps e sistemas de processamento de pagamentos”.

Contudo, já entrando um pouco em notícias do mês de dezembro, a Maçã contestou a instauração do processo, dizendo que a multa instituída seria uma “punição completamente irrazoável e desproporcional”. Além disso, a empresa argumentou que as medidas impostas “ameaçariam drasticamente” a segurança e a privacidade do iOS e que não há “qualquer justificativa legal” para que o modelo de negócios da App Store seja alterado.

A Maçã também alegou ser inviável a instauração das medidas determinadas pelo Cade no prazo solicitado em suas plataformas. E sabe o que aconteceu? A Justiça Federal do Distrito Federal derrubou a medida preventiva imposta pelo Cade. O juiz disse que as medidas “alteram, de forma sensível e estrutural, a organização de negócios” da Apple, e que “a complexidade técnica das alterações e os impactos regulatórios globais de decisões semelhantes em outros países, como a União Europeia, reforçam a necessidade de que tais mudanças sejam discutidas com maior profundidade.”

Por enquanto, vitória para a Apple. Veremos se as coisas continuarão assim…

Programa de reparo da câmera de iPhones 14 Plus

Ainda falando de problemas, a Apple anunciou, no último mês, um novo programa de reparo para modelos do iPhone 14 Plus afetados por um problema na câmera, que a princípio poderiam não mostrar nenhuma prévia da câmera traseira.

Segundo a Maçã, aparelhos vendidos entre 10 de abril de 2023 e 28 de abril de 2024, estão sujeitos ao problema. E apesar de afetar uma parcela muito pequena de usuários, a Apple disponibilizou uma página na qual é possível verificar se o seu iPhone 14 Plus é elegível ou não ao recall, inserindo o número de série.

Nestes casos, a Apple consertará o dispositivo gratuitamente, desde que o aparelho não apresente danos que impossibilitem o reparo (os quais podem ser cobrados à parte).

O reparo pode ser realizado em um Centro de Serviço Autorizado Apple (Apple Authorized Service Provider, ou AASP), em uma Apple Store ou enviando o aparelho por uma transportadora através do Centro de Reparos da Apple.

Vale notar que o programa cobre os modelos afetados por até três anos após a data original de compra. Além disso, a Apple também reembolsará consumidores que já tenham pago pelo reparo desse exato problema anteriormente, mediante solicitação.

Rumores da linha “iPhone 17”

Por fim, chegamos à nossa rodada mensal de rumores — e é claro que os rumores relacionados aos iPhones do próximo ano teriam espaço reservado.

Já é previsto que a Apple deverá lançar, como de costume, quatro aparelhos no ano que vem. Um modelo tradicional (“iPhone 17”), dois modelos mais parrudos (“iPhone 17 Pro” e “iPhone 17 Pro Max”) e um novo modelo intermediário, para substituir o Plus, gentilmente apelidado de “iPhone 17 Slim” ou “iPhone 17 Air”.

Este último, conforme indica seu possível sufixo, deverá ser o iPhone mais fino de todos, com cerca de 6mm de espessura. Se comparado ao iPhone 6 — que é até hoje o iPhone mais fino de todos —, esse novo aparelho teria por volta de 0,9mm a menos!

É claro que, para que isso ocorra, espera-se que a Apple precise abdicar de algumas funções. Entre as mudanças, uma possibilidade é que o dispositivo venha com apenas um único alto-falante (localizado na parte superior do aparelho), ao invés de dois, como de costume.

Além disso, rumores indicam que os engenheiros da Apple estariam tendo problemas de encontrar espaço no aparelho para adicionar itens básicos, como a bateria, materiais térmicos no chassi e a bandeja para um chip SIM físico — que poderá também ser retirada do projeto.

Em relação aos “iPhones 17 Pro/17 Pro Max”, agora é esperado que eles venham com mudanças significativas de design, incluindo um corpo todo em alumínio, dando adeus ao titânio dos modelos atuais (ou não, já que tem gente que não acredita nisso).

Além disso, os aparelhos trariam um novo módulo de câmeras na parte superior, que também seria composto totalmente por alumínio. Desta forma, os aparelhos manteriam o vidro apenas na parte inferior traseira do aparelho — a fim de permitir o carregamento sem fio.

Fato é que, se todos esses rumores vierem mesmo a se tornar realidade, podemos cravar que os iPhones do ano que vem trarão a maior mudança da linha nos últimos anos, não é mesmo?

Rumores diversos

Finalizando a coluna deste mês, achei interessante pontuarmos rapidamente alguns dos outros rumores que pipocaram no último mês e que merecem destaque.

TV da Apple em desenvolvimento?

Informações quentes indicam que a Apple estaria reconsiderando a ideia de lançar uma televisão própria — projeto o qual acreditava-se ter sido abandonado há uma década.

A decisão de continuar o desenvolvimento dessa TV, entretanto, só irá para frente dependendo do sucesso do próximo dispositivo de casa inteligente da Maçã, o qual deverá ser uma espécie de hub inteligente com tela e suporte à Apple Intelligence — que foi “adiado”, diga-se.

Se tal dispositivo for bem aceito, a Apple poderá investir em uma TV própria e até em um dispositivo mais avançado para casa inteligente, com características como um braço robótico e uma tela maior. Ou seja, o sucesso desse HomePod com tela poderá determinar o rumo para o futuro de casa inteligente da empresa.

Câmera inteligente nos planos?

Outro aparelho do ramo que estaria em desenvolvimento nos laboratórios de Cupertino seria uma câmera inteligente para uso doméstico.

Segundo rumores, a Apple estaria apostando fortemente na integração desse novo produto com o seu ecossistema e espera vendas anuais na casa dos 10 milhões, com uma produção em massa programada para 2026.

MacBook Pro redesenhado em 2026

Por fim, parece que a Apple está se programando para lançar uma nova geração do MacBook Pro em 2026, com processadores “M6”, um design renovado e a inclusão de telas OLED 1Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico..

Os rumores indicam que o design seria mais fino que o atual (seguindo a tendência da empresa com seus últimos produtos), possivelmente por conta da nova tecnologia de tela e a inclusão de processadores de 2 nanômetros — um passo significativo no quesito eficiência.

Vale notar que esse aparelho está programado apenas para 2026, e em 2025 a Apple pretende lançar novos MacBooks Pro com processadores “M5” — porém sem todo o alarde de um redesign completo.

Além disso, 2026 marcará o aniversário de 20 anos do MacBook Pro, podendo ser uma boa justificativa para uma mudança mais radical na linha.


E aí, qual dos rumores lhe animou mais? 😀

Notas de rodapé

  • 1
    Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico.

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