O melhor pedaço da Maçã.
Reprodução: Apple
Estudo de robôs da Apple

Pesquisadores da Apple estudam robôs que se expressam como humanos

Pesquisadores da Apple desenvolveram e prototiparam recentemente um robô o qual foi denominado ELEGNT. Semelhante a uma lâmpada, ele foi desenhado para atuar de maneira “expressiva”, como se espera de um comportamento tipicamente humano — e não apenas funcional, como a maioria dos robôs.

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A ideia é que o robô interaja com o usuário “elegantemente”, como indica o nome do protótipo. Em termos práticos, o trabalho realizado por ele é o mesmo que o de um robô apenas funcional, mas as pesquisas da empresa revelaram que o método de interação com o usuário acaba sendo mais positivo.

Através de um estudo do usuário comparando movimentos orientados à expressão vs. orientados por funções em seis cenários de tarefas, nossas descobertas indicam que os movimentos orientados pela expressão aumentam significativamente o envolvimento do usuário e as qualidades percebidas do robô.

Em vídeo publicado em um post na página de pesquisa da Apple — a qual acompanha o link para o artigo completo com o estudo detalhado sobre o robô —, é possível observar um comparativo entre diversos casos de interação entre o robô expressivo e sua versão apenas “funcional”.

Em um desses cenários, ao fornecer luz para que o usuário tire uma fotografia, o robô reage ativamente aos seus gestos para oferecer as condições de fotografia ideais. Em outro, olha pela janela antes de informar ao usuário como está o tempo — e até fica cabisbaixo ao não ser convidado para dar uma voltinha.

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É como se o robô tradicional andasse em linha reta para chegar até certo ponto e o robô expressivo fizesse curvas para atingir o mesmo objetivo. Seria algo interessante, por exemplo, ao pedir para que um robô toque uma música — um dos cenários, inclusive, mostra-o “dançando” com o usuário.

Apple estuda a fundo robótica

Em outro estudo, a Apple apresenta um framework denominado EMOTION, criado para gerar expressões em robôs humanoides visando melhorar a capacidade de robôs se comunicarem de forma não verbal — ou seja, usando expressões faciais e outras coisas comuns na comunicação humana.

O framework usa grandes modelos de linguagem (LLMs, na sigla em inglês) para gerar gestos e movimentos a depender do contexto, aprendendo e os adaptando conforme a situação. Os resultados mostraram que, em alguns cenários, os gestos gerados foram mais compreensivos e naturais que os de humanos.

Esses trabalhos indicam o quanto a Apple está engajada quando o assunto é robótica e, de certa forma, corroboram o rumor do jornalista Mark Gurman de que a Maçã está desenvolvendo uma espécie de robô doméstico inteligente — o qual se movimentaria conforme a interação do usuário.

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Tudo muito promissor, não acham?

via MacRumors

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