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iPhone 16 descascando

iPhone 16 oxida com apenas um mês de vida e Apple Brasil nega garantia [atualizado: Apple volta atrás!]

O produtor rural Márcio Dorázio procurou o Procon de Uberlândia (MG) depois que um iPhone 16, comprado para a sua filha em novembro do ano passado, apresentou sinais de oxidação aproximadamente um mês após o início do uso.

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Em entrevista ao MacMagazine, Márcio relatou ter procurado a Apple ainda em dezembro, mas a empresa teria se recusado a cobrir o caso (ainda que o iPhone estivesse na garantia), alegando se tratar de um “dano estético”.

O caso ganhou certa notoriedade após o consumidor divulgar a situação no Threads. Até a publicação desta matéria, o post já passava de 1.000 curtidas e mais de 560 comentários de usuários com reações mistas.

Ao MM, Márcio contou que o celular foi entregue à filha em meados de novembro, em uma embalagem incomum 1Segundo Márcio, o telefone chegou de uma forma curiosa, já que veio em um saco grande, como um de agropecuária. “Parecia um saco de grãos, bem grande, amarrado com um lacre azul. A esposa dele recebeu a encomenda e o chamou por achar estranho, mas ao abrir para ver o que tinha dentro, lá estava a caixinha do iPhone íntegra, lacrada., porém a caixa do iPhone que veio dentro estava lacrada e intacta. Antes do uso, ele enfatizou ter comprado acessórios para proteger o iPhone — investindo, ao todo, mais de R$8 mil.

Cerca de um mês de uso depois, a filha percebeu sinais de oxidação na lateral do aparelho e enviou um vídeo ao pai mostrando o problema. Ele relatou ter procurado a loja onde comprou o produto, mas foi orientado a entrar em contato diretamente com a Apple Brasil pelo serviço de suporte.

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No dia 24 de dezembro, ou seja, pouco mais de um mês depois da compra, na noite de Natal, minha filha me mandou um vídeo dizendo: “Pai, olha aqui”. A capinha dela é transparente e, ao observar o aparelho, percebeu que a lateral estava oxidando. Ela ficou preocupada e me enviou o vídeo mostrando o problema. […]

Liguei para a Apple e, no primeiro atendimento, fomos muito bem tratados. Fiz todo o relato, recebi um número de protocolo e enviei as fotos que eles solicitaram. Pediram um prazo para análise e, cerca de dez dias depois, logo após a virada do ano, me ligaram informando que não cobririam o caso, pois se tratava de um “dano estético”, e a garantia não cobre esse tipo de problema.

Sem conseguir uma solução, o consumidor registrou uma queixa no Reclame Aqui, mas percebeu que a empresa não interage por esse canal — esse, inclusive, é um ponto bastante criticado por muitos usuários, que não veem retorno da empresa.

Posteriormente, Márcio decidiu procurar o Procon de Uberlândia, onde explicou o caso e apresentou toda a documentação da compra, incluindo o número de protocolo do atendimento da Maçã e as fotos que mostravam a oxidação na lateral do iPhone.

Segundo ele, o Procon analisou a reclamação e agendou uma audiência — ocorrida na terça-feira passada (11/2) — de conciliação com representantes da Apple e da loja onde o telefone foi adquirido.

A expectativa era que o órgão conseguisse intermediar uma solução mais favorável. No entanto, durante a audiência, os representantes da Maçã mantiveram a negativa, reafirmando que a empresa não cobre “danos estéticos” na garantia e que não havia possibilidade de reparo para esse tipo de problema.

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Eu achei que o Procon tivesse mais força. Confesso que fui bem otimista para essa audiência, achei que iria resolver. Mas eles simplesmente não deram nenhuma justificativa, apenas disseram “não”. Simplesmente se posicionaram dizendo que não cobriam, que não estava na garantia e que não fariam nada.

Não se dispuseram nem a oferecer uma alternativa, parece que nem existe reparo para esse caso. Simplesmente negaram. O Procon fez uma ata registrando a negativa e ficou por isso mesmo.

Diante da negativa, Márcio relata se sentir “frustrado” por investir um valor tão alto em um presente para a filha e, em cerca de 30 dias, ver o aparelho começar a deteriorar sem nenhuma explicação — podendo até ser um defeito de fabricação do qual a Apple não estaria se responsabilizando.

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A gente comprou um produto e ele está deteriorando espontaneamente. Ah, mas está funcionando. Beleza, está funcionando, mas e o prejuízo econômico? Comprei um aparelho hoje e, 30 dias depois, ele não vale mais nada, porque está descascando. Se eu tentar vender, ninguém vai querer comprar. E não é um aparelho de R$70 ou R$700. Foram quase R$10 mil. Então, é muito frustrante.

Márcio, agora, visa buscar outras alternativas para resolver a situação — possivelmente recorrendo à via judicial. Embora ainda não tenha tomado uma decisão, esse é considerado como o próximo passo.

É muito frustrante e decepcionante. Dá a sensação de que fomos enganados pela Apple. E talvez eu siga por esse caminho e entre com uma ação, não porque quero algo além do justo, mas porque me sinto lesado. Eles poderiam trocar o aparelho ou devolver o dinheiro, mas se eu for à Justiça, vou buscar mais, porque me sinto lesado.

O MM entrou em contato com a Apple para entender melhor o caso do Márcio e saber como a empresa justifica a recusa da garantia para danos estéticos em produtos comprados oficialmente. A reportagem aguarda uma resposta da empresa.

Atualização 28/02/2025 às 18:30

Após a repercussão do caso, a gigante de Cupertino reviu sua decisão inicial e concordou em substituir o iPhone 16 da filha dele.

Dorázio disse ter assinado um acordo extrajudicial com a empresa na quinta-feira da semana passada (20/2), encerrando o impasse sem necessidade de ação judicial. Hoje (28/2), ele confirmou o recebimento do novo aparelho.

Embora a Maçã não tenha mencionado a repercussão do caso como fator para a reconsideração, Dorázio acredita que a visibilidade do assunto pode ter influenciado a decisão da empresa. Até o momento, a Apple Brasil não se pronunciou oficialmente sobre o caso.


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Notas de rodapé

  • 1
    Segundo Márcio, o telefone chegou de uma forma curiosa, já que veio em um saco grande, como um de agropecuária. “Parecia um saco de grãos, bem grande, amarrado com um lacre azul. A esposa dele recebeu a encomenda e o chamou por achar estranho, mas ao abrir para ver o que tinha dentro, lá estava a caixinha do iPhone íntegra, lacrada.

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