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Tech Mix: 20 anos do YouTube, como não explodir o seu celular e bateria que dura 3 anos

Se tem uma coisa que a tecnologia faz bem é surpreender a gente. Há 20 anos, quem imaginaria que um site de vídeos caseiros se tornaria o maior palco digital do planeta? Ou que precisaríamos de um manual para evitar que nossos celulares explodissem no bolso? E agora, temos até baterias que prometem durar três anos sem perder o fôlego.

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Hoje, na Tech Mix, vamos explorar essas histórias e o que elas significam para o nosso futuro digital.

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20 anos do YouTube: de um vídeo no zoológico ao maior palco digital do mundo

Se tem uma coisa que a internet adora é um bom throwback. E hoje, a volta no tempo nos leva a 2005, quando três ex-funcionários do PayPal (Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim) tiveram a brilhante ideia de criar um site no qual qualquer pessoa poderia enviar e assistir a vídeos.

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A inspiração para a origem do YouTube é bastante… peculiar: a dificuldade em encontrar registros do incidente entre Janet Jackson e Justin Timberlake no Super Bowl de 2004 — isso não será mostrado aqui mas, como dizem, o Google é seu amigo. Mas quem diria que uma “falha de figurino” daria origem ao gigante que conhecemos hoje?

O primeiro upload? Karim falando sobre elefantes no zoológico. O vídeo tem apenas 19 segundos, ainda está disponível hoje e possui quase 350 milhões de visualizações! Assista:

YouTube video

O que parecia apenas mais um canto obscuro da web se transformou no maior palco digital do planeta, mudando para sempre a forma como consumimos conteúdo. 20 anos depois, o YouTube é praticamente um sinônimo de entretenimento, informação e cultura.

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Em novembro de 2006, o Google enxergou o potencial do YouTube e adquiriu a plataforma por US$1,65 bilhão em ações. Na época, foi uma aposta ousada, mas olhando para os números atuais, parece que o Google fez um negócio da China!

Em 2024, a receita publicitária da plataforma atingiu impressionantes US$50 bilhões, com 72,3% provenientes de anúncios. Além disso, o YouTube conta com mais de 2,7 bilhões de usuários mensais, consolidando-se como uma das plataformas mais influentes do mundo digital.

Curiosidades que você talvez não saiba

  • Primeiro vídeo a alcançar 1 bilhão de visualizações: “Gangnam Style”, do sul-coreano Psy, atingiu essa marca em 2012, obrigando o YouTube a atualizar seu contador de views. Quem diria que dançar como se estivesse montando um cavalo faria tanto sucesso?
  • Conteúdo infantil dominando: “Baby Shark Dance” é atualmente o vídeo mais assistido da plataforma, com mais de 15 bilhões de visualizações. Parece que os pequenos têm poder quando se trata de views!
  • Diversidade de conteúdo: de tutoriais de maquiagem a aulas de Física quântica, o YouTube abriga uma variedade infinita de conteúdos. É o verdadeiro “faça você mesmo” da era digital.
  • Monetização para criadores: já sob as mãos do Google, em maio de 2007, o YouTube lançou o programa de parceiros.
  • Primeiro YouTuber: foi Guilherme Zaiden, com o seu vídeo “Confissões de um Emo” sendo o mais famoso.

O YouTube não apenas transformou a maneira como consumimos conteúdo, mas também democratizou a criação dele. Qualquer pessoa com uma câmera e uma ideia pode alcançar milhões. Isso nos faz pensar: até onde a criatividade humana pode nos levar quando temos as ferramentas certas?

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Falando em longevidade, se o YouTube conseguiu sobreviver (e dominar o mundo) por 20 anos, o mesmo não pode ser dito da bateria do seu celular…

Como não explodir o seu celular: um guia (quase) muito sério

Celulares são praticamente extensões do nosso corpo hoje em dia, mas tem uma coisa que ninguém quer: um smartphone que resolve virar fogos de artifício.

“She’s just a girl, and she’s on fire…” poderia ser perfeitamente a linda música “Girl On Fire”, de Alicia Keys. Mas, na verdade, foi uma jovem de 18 anos da minha cidade (Anápolis-GO) que teve o seu aparelho repentinamente esquentado bastante, chegando a pegar fogo no bolso de trás da calça. O celular (um Motorola E32, com dois meses de uso) derreteu, causando queimaduras na anapolina Stella Lima.

Outro caso viralizou, com um celular pegando fogo dentro de um ônibus em Guarapari, no Espírito Santo, também na semana passada — mas, dessa vez, a dona do aparelho (sem marca divulgada) teve apenas queimaduras leves na mão.

Com esses casos, levanto a velha pergunta: o que estamos fazendo de errado? Para evitar sustos (e possíveis visitas ao pronto-socorro), vamos entender por que isso acontece e como você pode evitar que o seu aparelho tenha um fim cinematográfico.

As causas principais incluem:

  • Superaquecimento da bateria: baterias de íons de lítio são sensíveis a altas temperaturas. Quando superaquecem, podem entrar em “fuga térmica”, levando à combustão.
  • Uso de carregadores falsificados: produtos de baixa qualidade podem não ter os mesmos padrões de segurança, aumentando o risco de falhas.
  • Danos físicos: quedas ou impactos podem comprometer a integridade da bateria, tornando-a mais propensa a acidentes.

Dicas para evitar explosões

  1. Use carregadores originais: pode ser tentador economizar com acessórios genéricos, mas lembre-se: o barato pode sair caro… e explosivo!
  2. Evite ambientes quentes: entendo que, com as recentes notícias de ondas de calor, fica mais difícil manter o clima fresco do nosso precioso, mas deixar o celular no painel do carro sob o sol ou sobre uma superfície quente é praticamente convidar o aparelho a uma sauna. Celulares não gostam de bronzeado!
  3. Não use o celular enquanto ele recarrega: sabemos que é difícil largar o vício, mas usar o aparelho durante o carregamento pode aquecê-lo demais, especialmente se for um jogo com o brilho no máximo. Dê um descanso a ele (e a você)!
  4. Fique atento a sinais de problemas: se notar que o celular está inchado, muito quente ou com cheiro de queimado, é hora de procurar ajuda técnica. Não espere ele virar um minifoguete!
  5. Cuidado com as quedas: celulares não são gatos; eles não têm sete vidas. Cada queda pode comprometer a bateria.

Vivemos grudados aos nossos dispositivos, mas é essencial lembrar que segurança vem em primeiro lugar. Pequenos cuidados podem evitar grandes sustos. Afinal, ninguém quer um celular explosivo como companheiro diário, certo?

E se, em vez de se preocupar com explosões e desgastes, tivéssemos baterias que aguentassem três anos sem perder potência? Parece coisa do futuro, mas essa tecnologia já está entre nós (ainda de forma bem tímida, mas está).

Baterias de silício-carbono: a revolução da autonomia em smartphones

A ideia de utilizar silício em baterias não é nova; pesquisas vêm sendo conduzidas há anos para explorar o seu potencial. No entanto, desafios como a expansão do silício durante o carregamento atrasaram a sua adoção comercial. Recentemente, avanços na engenharia de materiais permitiram a combinação de silício e carbono de maneira estável. Mas o que são baterias de silício-carbono?

As baterias de silício-carbono ainda são baterias de íons de lítio, mas elas representam uma evolução do tradicional composto. A principal diferença está no material do ânodo, o polo negativo da bateria: em vez de grafite puro, utiliza-se uma composição de silício e carbono. O silício pode armazenar até dez vezes mais lítio que o grafite, aumentando a capacidade da bateria.

Essa mudança permite uma maior densidade energética, ou seja, mais energia armazenada no mesmo espaço. Além disso, essas baterias são mais finas e leves, contribuindo para designs de smartphones mais elegantes sem sacrificar a capacidade de carga.

Vantagens

  • Maior durabilidade: essas baterias mantêm a sua capacidade original por até três anos, reduzindo a necessidade de substituições frequentes.  
  • Carregamento rápido: o silício permite uma absorção mais eficiente de energia, resultando em tempos de recarga menores.
  • Design otimizado: com maior densidade energética, os dispositivos podem ser mais finos e leves sem comprometer a autonomia.

Desvantagens

  • Custo de produção: tecnologias emergentes geralmente têm custos mais elevados, o que pode refletir no preço final dos dispositivos.
  • Disponibilidade limitada: atualmente, poucos modelos no mercado incorporam essa tecnologia, embora a tendência seja de expansão.

Um dos poucos produtos comerciais já disponíveis é o Honor Magic 7 Pro.

O Honor Magic 7 Pro é um dos primeiros smartphones a incorporar essa tecnologia de bateria. Com uma capacidade de 5.270mAh, o dispositivo oferece uma autonomia impressionante, permitindo até três dias de uso moderado sem necessidade de recarga. Além disso, suporta carregamento rápido de 100W, garantindo que você passe menos tempo na tomada e mais tempo aproveitando o seu aparelho.

A introdução das baterias de silício-carbono marca um passo significativo na evolução dos dispositivos móveis. Com maior durabilidade e eficiência, essa tecnologia promete redefinir nossas interações com smartphones, reduzindo a ansiedade por bateria e contribuindo para um uso mais sustentável dos recursos.

Já aprendemos que ele recarrega a bateria mais rápido, mas o que é mais rápido ainda? Os Pings da Tech Mix!

🔔 Pings

A tecnologia é um fluxo constante de novidades — piscou, perdeu! Entre uma atualização e outra, sempre tem algo inesperado acontecendo, seja uma reviravolta no mercado, uma inovação bizarra ou aquela promoção que parece um bug de preços. Então, antes que mais alguma bomba (ou celular) estoure, vamos aos Pings da semana!


E assim terminamos mais uma Tech Mix, navegando entre passado, presente e futuro da tecnologia. Seja relembrando os primórdios do YouTube, aprendendo a manter o celular seguro ou descobrindo o próximo grande salto das baterias, uma coisa é certa: inovação nunca falta!

Até a próxima edição — e cuidado para não deixar o celular esquentar demais, hein?! 🔥

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