Uma nova reportagem da Bloomberg detalha por que provavelmente não veremos iPhones sendo fabricados em massa nos Estados Unidos a curto prazo. Essa possibilidade, vale ressaltar, vem sendo especulada após o tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump a uma série de países — notavelmente à China, o maior polo de produção dos aparelhos atualmente.
De acordo com a matéria, entre as muitas razões as quais tornam a mudança para os EUA inviável, está a falta de instalações e mão de obra para produzir os dispositivos, mas também a ausência de um ecossistema rico de fornecedores no país e também o trabalho em massa de engenheiros especializados que, pelo menos até agora, pode ser encontrado apenas na Ásia.
As instalações para montagem final, teste e empacotamento dos dispositivos, por exemplo, são quase do tamanho de cidades — algo inviável de ser construído nos EUA a curto prazo. A China também conta com milhões de pessoas com o conhecimento necessário para operar máquinas e construir iPhones — um processo que ainda é majoritariamente manual, por incrível que possa soar em 2025.
Em evento em 2017, por exemplo, o CEO 1 Chief executive officer, ou diretor executivo. Tim Cook disse que a decisão de fabricar iPhones na China não foi por causa dos baixos custos trabalhistas, e sim pela quantidade de pessoas habilitadas (como engenheiros de ferramentas) por lá, os quais seriam suficientes para encher vários estádios de futebol — enquanto nos EUA poderiam não preencher uma simples sala.
Mas e se a Apple resolvesse criar instalações faraônicas na sua terra natal visando automatizar o processo de fabricação de iPhones? Embora isso certamente eliminasse o fator de barreira mão de obra, trata-se de algo ainda não realista e que nem mesmo a China — que tem acesso fácil a automação de baixo custo — conseguiu fazer funcionar até o presente momento.
Seria algo complicado especialmente no caso dos iPhones, cujo ritmo e processos de desenvolvimento podem mudar com frequência, dada a atualização anual dos aparelhos. Basicamente, os iPhones são projetados por completo em um período e a Apple tem alguns poucos meses para ajustar suas fábricas e o pessoal responsável para iniciar a sua produção.
Mas como a Apple lidará com as tarifas?
Segundo a matéria, a solução óbvia até aqui é continuar focando na Índia como a nova fonte de iPhones destinados aos EUA. A produção atual de unidades fabricadas por ano no país (cerca de 35 milhões) certamente ajudará a cobrir parte do estoque necessário nos EUA, já que as taxas destinadas à Índia são menores que as anunciadas para a China.
Como já dito anteriormente, embora também seja um pequeno polo de produção de iPhones atualmente, o Brasil não parece estar nos planos de expansão da Apple — mesmo com taxas bem menores que as cobradas pelos EUA para a China e a Índia —, já que a produção por aqui está focada em modelos menos avançados e muito direcionada ao mercado local.
Preço parcelado: a partir de R$10.499,00 em até 12x
Cores: Titânio-deserto, Titânio natural, Titânio branco ou Titânio preto
Capacidades: 128GB, 256GB, 512GB ou 1TB
Preço parcelado: a partir de R$7.799,00 em até 12x
Cores: ultramarino, verde-acinzentado, rosa, branco ou preto
Capacidades: 128GB, 256GB ou 512GB
Preço parcelado: a partir de R$5.799,00 em até 12x
Cor: branco ou preto
Capacidade: 128GB, 256GB ou 512GB
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Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.