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Linha “iPhone 17” poderá mesmo vir mais cara, diz WSJ; EUA e China firmam acordo envolvendo tarifas

Future/ Creative Blog
Conceito dos modelos da linha "iPhone 17"

Informações do The Wall Street Journal dão conta de que a Apple está planejando aproveitar o lançamento dos próximos iPhones, que provavelmente acontecerá em setembro, para aumentar os preços dos seus dispositivos.

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Essa medida seria uma forma de a empresa estancar o prejuízo causado pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos importados da China — que, segundo Tim Cook (CEO 1 Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple), custarão à empresa cerca de US$900 milhões.

É importante notar que essas tarifas não têm relação com o mais recente “tarifaço” promovido pelo presidente Donald Trump, e sim com outros impostos os quais foram anunciados pelo governo estadunidense ainda no início do segundo mandato do republicano e que giram em torno de 20%.

Na época, Trump justificou essa medida citando o suposto papel da China na importação de fentanil para os EUA, opioide que tem causado sérios problemas de saúde pública no país. Assim como essas tarifas mais recentes, essa “punição” cobre uma variada gama de produtos, incluindo smartphones.

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Apesar de essa manobra estar diretamente ligada a essa medida do governo Trump, a Apple pretende evitar a qualquer custo que uma coisa seja associada a outra — justamente para evitar uma possível “saia justa” com o mandatário. A ideia seria usar novos recursos e mudanças de design para explicar o aumento nos preços.

Esse risco se tornou claro em abril, quando começou circular um rumor de que a Amazon estaria planejando mostrar para os seus clientes o impacto do “tarifaço” no preço dos produtos disponíveis no marketplace. Em resposta, a Casa Branca chamou essa manobra (que ainda não passava de um rumor) de um “ato hostil” — coisa que fez a própria empresa de Jeff Bezos vir a público e dizer que essa ideia “nunca foi aprovada e nunca vai sair do papel”.

A Apple, é claro, está considerando outras alternativas para escapar dessas tarifas e proteger sua margem de lucro. Como comentamos recentemente, a empresa tem planos de fabricar todos os iPhones vendidos nos EUA (incluindo os modelos Pro e Pro Max) na Índia em breve, o que a livraria de uma boa dose de impostos.

Acordo entre EUA e China

Apesar disso tudo, esta segunda-feira tem tudo para ser um dia de otimismo para as grandes empresas de tecnologia dos EUA, incluindo a Apple. Isso porque o governo americano firmou um acordo com a China em Genebra (Suíça) que reduz a tarifa de 145% imposta a produtos chineses para 30% por 90 dias.

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Essa trégua, obviamente, é recíproca, de modo que os produtos americanos sofrerão agora com impostos bem mais razoáveis de 10% (antes, eram de 125%).

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: EUA anunciam acordo comercial com a China em Genebra.

Como notado pelo TechCrunch, isso fez com que as ações das principais empresas de tecnologia dos EUA abrissem o pregão de hoje em alta, com nomes como Apple, Amazon, Tesla, NVIDIA, AMD e Meta crescendo entre 5% e 6%. A própria NASDAQ, vale notar, está subindo cerca de 4%.

Estaríamos diante de tempos mais calmos? Veremos…

Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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