O mais novo filme do Apple TV+, “A Fonte da Juventude” (“Fountain of Youth”), dirigido por Guy Ritchie e estrelado por John Krasinski e Natalie Portman, chegou à plataforma na sexta-feira passada cercado de expectativa, mas acabou frustrando muitos.
Nos últimos dias, tanto a crítica quanto o público não perdoaram: o filme foi chamado de “sonolento”, “sem graça” e uma verdadeira “oportunidade desperdiçada”. Apesar do nome de peso na direção e de um elenco estrelado, o longa não conseguiu convencer.
Os principais problemas apontados vão desde um roteiro raso e pouco inspirado até atuações questionáveis e diálogos que soam artificiais. Dan Barrett, do site Always Be Watching, contou que quase dormiu enquanto assistia e chamou o filme de uma das poucas produções realmente sem sal da carreira de Ritchie.
Ele ainda comparou Krasinski a uma “versão genérica do Ryan Reynolds” e disse que a personagem de Portman é tão sem profundidade que parece estar ali só pra cumprir tabela.
Ontem à noite, minha esposa me acordou três vezes no sofá entre 20h e 22h30. Havia dois motivos principais para a minha luta pra ficar acordado:
- Um aquecedor bem quentinho.
- Eu estava assistindo ao novo filme do Apple TV+, “A Fonte da Juventude”.
Ela até sugeriu: “Por que você não vai pra cama logo?”, mas eu insisti em assistir até o fim. Pelo visto, eu realmente não valorizo o meu tempo.
Alex Harrison, do Screen Rant, reforçou a crítica, dizendo que Krasinski não entrega o carisma que o papel pede e que os diálogos, muitas vezes, são difíceis de engolir.
O roteiro parece ter sido escrito com um dicionário de sinônimos aberto do lado, e o ritmo das falas também é totalmente fora de compasso. O que talvez fosse pra soar como uma troca de intelecto divertida acaba soando forçado e artificial. Fica claro que o diretor, a maior parte do elenco (ou ambos) não souberam lidar bem com o texto.
Já Akash Deshpande, para o High On Films, foi mais direto: achou os diálogos praticamente insuportáveis e lamentou que uma atriz como Portman tenha sido reduzida a uma peça de apoio para explicar a história.
O resultado nas avaliações
O resultado disso tudo aparece nos números: no Rotten Tomatoes, o filme amarga só 39% de aprovação da crítica e 42% do público. Essa a pior nota de um filme original da Apple até agora, segundo Andy Meek, do BGR.
Muitos críticos veem “A Fonte da Juventude” como mais um exemplo do tropeço da Maçã — quem aí se lembra de “Argylle”? A plataforma tem investido pesado em estrelas, mas os resultados variam entre o esquecível e o apenas mediano. Enquanto isso, suas séries continuam se destacando muito mais.
Alguns chegaram a dizer que o filme tenta emular a vibe de aventuras como “Indiana Jones” ou “A Lenda do Tesouro Perdido” (“National Treasure”), mas falha em praticamente tudo: “Não faz nada, não tem nada, não entrega nada e não diz nada”, resumiu um espectador.
Apesar de algumas cenas de ação bem feitas e do visual caprichado, o sentimento predominante é de decepção. A tal “aventura épica” ficou só na promessa, e “A Fonte da Juventude” virou sinônimo de tédio com cara de blockbuster.
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