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Atualizando um Mac mini (fim de 2012) para o macOS Sequoia 15 com o OpenCore Legacy Patcher

OpenCore Legacy Patcher macOS Sequoia no Mac mini

A Worldwide Developers Conference (WWDC) 2025 está se aproximando e, com ela, virá — como de costume — o anúncio das novas versões dos sistemas da Apple. Para quem tem um Mac antigo, esse período costumava ser sinônimo de frustração: o fim do suporte oficial significava o fim da linha para muitos computadores ainda perfeitamente funcionais. Desde 2022, no entanto, o lançamento do OpenCore Legacy Patcher (OCLP) trouxe uma nova esperança para esses dispositivos.

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Neste artigo, compartilho a minha experiência atualizando um Mac mini (fim de 2012), equipado com Intel Core i5, 16GB de RAM 1Random access memory, ou memória de acesso aleatório. e um SSD 2Solid-state drive, ou unidade de estado sólido. de 500GB, do macOS Catalina (10.15) para o macOS Sequoia 15.4, utilizando o OCLP.

O que é o OpenCore Legacy Patcher?

O OCLP é uma ferramenta criada pela comunidade Dortania que permite instalar versões recentes do macOS em Macs que não são mais suportados oficialmente pela Apple. Diferentemente de métodos antigos como o Hackintosh, o OCLP mantém diversas proteções do sistema e pode ser revertido, oferecendo uma forma de continuar utilizando um Mac antigo com software atualizado.

Se comparado a outras soluções alternativas, ele pode ser considerado uma opção relativamente “segura” — e até simples de usar. No entanto, é importante lembrar que não é aconselhável aplicar esse tipo de modificação em uma máquina principal, já que há risco de instabilidade — e, claro, a Apple não oferecerá suporte caso o sistema seja alterado com ferramentas não oficiais como essa.

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Embora existam limitações — especialmente relacionadas ao hardware —, os benefícios práticos podem ser significativos, como detalho nas seções a seguir.

Um breve histórico

Tenho o meu Mac desde 2014 (apesar de ele ser um modelo de 2012) e, em 2016, atualizei sua memória para 16GB (8GB em cada pente). Depois disso, substituí o HDD 3Hard disk drive, ou disco rígido. por um SSD 4Solid-state drive, ou unidade de estado sólido. — como contei nesse post anterior. Na ocasião, prometi que experimentaria o OCLP e compartilharia a minha experiência aqui.

Peço desculpas pela demora de dois anos para dar esse “próximo passo”, mas como ele era a minha máquina principal (com a qual trabalhava todos os dias), achei mais prudente adiar. Agora que adquiri um MacBook, senti que era o momento ideal para me aventurar no OCLP. Chegou, enfim, a hora de cumprir aquela promessa!

Preparação

Sempre que se faz uma instalação nova de sistema, é importante tomar alguns cuidados — e, aqui, não seria diferente. Mas há algumas etapas a serem seguidas antes de iniciar esta atualização especificamente, como:

  • Entender os riscos envolvidos nessa mudança (incluindo possíveis instabilidades no sistema e falhas na aceleração gráfica). Esse guia da iFixit (em inglês) pode ajudar a entender melhor alguns dos problemas.
  • Verificar se o modelo do seu Mac é compatível com o OCLP, acessando a lista oficial de modelos suportados.
  • Checar se os aplicativos que você usa são compatíveis com a nova versão do sistema. Também é importante salvar, em local seguro, as chaves de ativação de apps pagos, caso precise reativá-los após a atualização.
  • Fazer um backup completo com o Time Machine (ou outro método de sua preferência) para garantir que seus dados estejam protegidos.
  • Separar um pendrive (mínimo de 16GB), que será usado para criar o instalador do sistema com o OCLP.

Instalação passo a passo

Como sabemos, uma instalação limpa sempre é mais recomendada, principalmente para ter o melhor desempenho. Entretanto, como não encontrei nenhum tutorial que fizesse a instalação sobre o sistema original, resolvi testar para verificar se algum grande problema surgiria dessa opção. Felizmente, não houve grandes problemas e tudo funcionou normalmente, mantendo todos os meus dados e aplicativos intactos.

OpenCore Legacy Patcher menu

Se alguém estiver com medo de se aventurar: não tenha. O processo é bem simples e mais rápido do que eu esperava. Os passos são:

  1. Acesse o GitHub do projeto.
  2. Na aba “Releases”, baixe e instale a última versão do arquivo OpenCore-Patcher.pkg.
  3. No app, baixe o sistema operacional que você deseja instalar clicando em “Create macOS Installer”, depois em “Download macOS Installer” e escolha o sistema (no meu caso, foi o macOS Sequoia 15.4).
  1. Após baixar, o app perguntará se você deseja criar o “macOS Installer”. Nesse momento, insira o pendrive formatado e clique em “Yes”.
  2. Clique em “Install macOS Sequoia” (ou no sistema que você escolheu).
  1. Quando aparecer “Select local disk”, selecione o seu pendrive (preste atenção ao nome e ao tamanho da unidade). Um último aviso de que todos os dados do pendrive serão apagados aparecerá — basta clicar em “Yes”.

Durante esse processo, ocorreu um erro ao tentar gravar o pendrive, mas a solução foi simples: formatei novamente e repeti o processo, e então funcionou normalmente.

  1. Um prompt aparecerá informando que o instalador foi criado com sucesso e perguntando se você deseja instalar o OpenCore no disco (no caso, no pendrive). Clique em “Yes”.
  1. Após finalizar a configuração, será perguntado se deseja instalar o OpenCore. Clique em “Install to disk”.
  1. Atenção aqui: será exibida uma lista com os discos. Você deve instalar apenas no pendrive. Fique atento ao nome e ao tamanho da unidade (no meu caso, foi o Flash Disk – 63.9GB). Depois, selecione o volume “EFI” do pendrive.
  1. Em seguida, será solicitado que você reinicie o Mac. Clique em “Reboot” e prepare-se para segurar a tecla ⌥ option assim que ouvir o som de inicialização.
  1. Quando o Mac iniciar, você verá uma tela com as opções de inicialização. Normalmente, aparecerá apenas um “EFI boot” (não dois, como no meu) — é esse que você deve selecionar. Depois, selecione a opção “Install macOS Sequoia”

Peço desculpas pela qualidade das fotos abaixo, mas precisei tirar foto da tela — nessa etapa, não é possível capturar uma screenshot nativa — e ficaram assim.

  1. Felizmente, a partir daqui, a instalação já está em português. Se quiser realizar uma instalação limpa, selecione o Utilitário de Disco e apague completamente sua unidade. Depois, encerre o Utilitário de Disco e retorne à tela de instalação para escolher “Instalação do macOS Sequoia”. Como já expliquei, no meu caso, optei por seguir com a atualização direta, mantendo meus dados e aplicativos.
  1. Clique em “Continuar” e, em seguida, em “Concordar”.
  2. Escolha o disco no qual você deseja instalar o sistema e clique em “Continuar”.

Quando ele estava iniciando, estranhamente apareceu esse “erro ao preparar a atualização do sistema”, mas ao apertar “OK” o processo continuou normalmente.

  1. Após umas quatro ou cinco reinicializações automáticas, finalmente surgiu a tela para escolher o idioma e concluir a configuração inicial do sistema. Siga normalmente (incluindo o login com a sua Conta Apple). Uma janela do OCLP aparecerá informando que o sistema foi inicializado via USB e perguntando se você deseja instalar o OCLP no disco — clique em “OK”.
  1. Assim que concluir a configuração inicial, clique novamente em “Install to disk”, e desta vez selecione o seu disco interno (no meu caso, o “disk0”), depois escolha o volume “EFI”.
  1. Quando o processo for concluído, será exibida a opção para reiniciar o Mac. Antes de qualquer coisa, ejete o pendrive, e só então clique em “Reboot”. Mais uma vez, segure a tecla ao iniciar e selecione “EFI boot”, depois o disco principal.
  1. Após a reinicialização, abra os Ajustes do Sistema e vá em Geral » Atualização de Software. Toque no “i” ao lado de “Atualizações automáticas” e desative a opção “Baixar novas atualizações quando disponíveis”.

Esse passo é importante: apesar de ainda ser possível atualizar o sistema por esse menu, é mais seguro aguardar e fazer isso diretamente pelo app do OCLP. Inclusive, se você ainda não moveu o OCLP para a pasta Aplicativos, é altamente recomendável fazer isso, já que você precisará mantê-lo atualizado com frequência.

  1. No app do OCLP, vá em “Post-Install Root Patch”. No meu caso, ele analisou tudo e já indicava que os patches estavam atualizados. Se houver algo pendente, basta seguir as instruções para baixar e aplicar os patches.

E pronto! Mac mini atualizado com sucesso.

Desempenho no dia a dia

Diferentemente do que fiz quando instalei o SSD, desta vez não submeti o Mac mini a testes extremos de benchmark. A ideia era mais realista: se você chegou até aqui considerando instalar o OCLP, provavelmente já sabe que a performance não será a mesma de um Mac novo — o que importa é saber o quão mais lenta ela fica e, principalmente, se a máquina ainda se mantém minimamente utilizável no dia a dia.

Nesse sentido, os resultados foram melhores do que eu esperava. É claro que o tempo de boot aumentou consideravelmente (21 segundos até a tela de login e depois mais 5 minutos até concluírem todos os itens de inicialização; anteriormente era no máximo 2 minutos), e algumas ações ficaram perceptivelmente mais lentas — além de pequenos travamentos ocasionais —, mas tudo dentro do esperado. Por alguma razão, os Ajustes do Sistema são bem lentos para abrir. Em alguns aplicativos, também percebi um pequeno atraso na digitação, mas acredito que isso possa estar relacionado ao app da Logitech, que apresentou instabilidades (mais sobre isso abaixo).

Aplicativos nativos como Notas (Notes) e Lembretes (Lembretes) levam 6-8 segundos para abrir — enquanto no sistema anterior levavam, no máximo, 3 segundos. Já apps mais pesados, como GarageBand, iMovie, Spotify, CapCut e Zoom, agora demoram entre 20 e 40 segundos para carregar completamente — antes, esses mesmos apps abriam em até 15 segundos no macOS Catalina. O mesmo aconteceu com navegadores como Safari e Brave: a abertura é um pouco mais lenta, mas depois disso, o uso é normal (a não ser que você trabalhe com muitas abas abertas, o que pode sobrecarregar o sistema e causar travamentos).

Apesar desses atrasos, a sensação geral foi muito melhor do que eu imaginava. Sinceramente, achei que um sistema de 2024 iria engasgar bem mais por estar rodando em um Mac de 2012 (são 12 anos de diferença!) — mas ele roda surpreendentemente bem.

Mesmo com essa lentidão inicial em alguns momentos, continuo usando o mini diariamente para trabalhar: acesso a sites, planilhas, editores de imagem e até de vídeo seguem funcionando como esperado. As transições continuam fluidas: alternar entre apps, chamar o Launchpad, navegar no Finder ou trocar de abas nos navegadores leva apenas 1-2 segundos — o que, honestamente, me deixou extremamente satisfeita.

Não posso dizer que a velocidade permaneceu a mesma — principalmente agora que tenho uma máquina M1 ao lado para comparar —, mas posso afirmar tranquilamente que isso não chega a me incomodar. O benefício de finalmente poder baixar e instalar apps da Mac App Store (ou fora dela) que antes não eram mais compatíveis compensa essa leve perda de desempenho. É libertador não ver mais aquelas mensagens dizendo que o app não pode ser instalado por falta de compatibilidade.

O único incômodo mais recorrente foi com o app da Logitech, usado para configurar os botões do meu mouse Lift, que simplesmente bugou após a atualização: o mapeamento dos botões não funcionava de forma alguma. A solução parcial foi adicioná-lo aos itens de início, o que fez com que os botões voltassem a funcionar — mas, em alguns momentos, o app ainda trava do nada. Pesquisando, descobri que o problema não está relacionado ao OCLP, e sim ao próprio macOS Sequoia, já que usuários com Macs recentes também estão enfrentando o mesmo problema.

Vale reforçar que o desempenho que descrevi abaixo só foi possível porque, como contei, fiz upgrades importantes no meu Mac mini. Se você pretende usar o OpenCore com as configurações de fábrica e o sistema mais recente, dependendo de qual seja a sua máquina, o sistema provavelmente ficará bem mais lento e, em alguns casos, até difícil de usar no dia a dia. Mas aí vai de cada um: tudo depende do seu uso, da sua paciência e do que você espera da máquina.

Do macOS Catalina para o macOS Sequoia

Embora o principal motivo para eu ter recorrido ao OCLP tenha sido o fato de que muitos aplicativos já não eram mais suportados, não nego que estava animada para, finalmente, poder usufruir de diversos recursos anunciados desde 2020. Com o Sequoia 15.4 rodando por aqui, pude explorar funcionalidades lançadas desde o macOS Big Sur 11, como a Central de Controle redesenhada, o Stage Manager (Organizador Visual) — que reorganiza automaticamente as janelas abertas —, os widgets interativos na Mesa (Desktop), herdados do Sonoma, e até os novos Ajustes do Sistema, que substituiu as tradicionais Preferências do Sistema a partir do Ventura.

Um exemplo curioso foi o Controle Universal (Universal Control). Esse é um recurso que nem todo mundo consegue usar com o OCLP (depende do modelo do computador), mas felizmente aqui funcionou perfeitamente. O mais engraçado é que, pouco antes de atualizar o sistema, eu havia comprado o mouse Logitech Lift, que promete emparelhamento com até três dispositivos e alternar entre eles apenas arrastando o cursor para a borda da tela.

A teoria era linda, mas, na prática, me frustrou bastante: funcionava de vez em quando, com vários travamentos. Mas, depois de instalar o OCLP, o famoso “just works” da Apple parece ter se concretizado por aqui: tudo passou a funcionar lindamente — o Mac mini conseguiu se conectar tanto com o MacBook Air quanto com o iPad, “viajando” entre eles de forma fluida e natural. Uso bastante, inclusive!

Apesar de inicialmente ter sido possível usar o AirPlay para enviar a tela do Mac mini ao MacBook e até à Apple TV (3ª geração), o recurso de Compartilhamento de Tela (AirPlay para Mac, como receptor) — que chegou no macOS Monterey 12 — e o Sidecar (que, embora tenha sido lançado no Catalina, não era compatível com meu modelo de Mac) não funcionaram a princípio. Entretanto, pesquisando mais a fundo, descobri que na versão mais recente do OCLP a opção “FeatureUnlock” foi desabilitada por padrão (segundo os desenvolvedores, por questões de estabilidade). Bastou habilitá-la nas configurações do OCLP, fazer o “Build and Install” novamente no disco, reiniciar… e pronto. De fato, com a opção ativada, consegui usar o Mac mini como receptor para o MacBook, iPad e iPhone — tudo funcionando normalmente.

O Sidecar, por outro lado, só funcionou depois que conectei o iPad ao Mac via cabo. Sem ele, a tela do iPad ficava totalmente preta. Mas, uma vez conectado, funcionou bem. Em versões anteriores do OCLP, o Sidecar funcionava sem fio, e esse bug parece ter surgido especificamente com o Sequoia — então torço para que isso seja corrigido em futuras versões.

O Texto ao Vivo (Live Text) foi outro recurso que me surpreendeu. A princípio, não funcionou. Mas após desabilitar a opção “mediaanalysisd” no OCLP e refazer o “Build and Install” no disco, ele passou a funcionar normalmente, permitindo copiar e até traduzir texto diretamente de imagens — inclusive no Safari.

Confesso que fiquei um pouco receosa de mexer nessas configurações, já que os próprios desenvolvedores alertam sobre possíveis impactos na estabilidade. Mas, até agora, tudo está funcionando nos conformes — e espero que continue assim.

Outras boas surpresas foram o app Atalhos (Shortcuts), que agora uso para automatizar tarefas simples, o novo Safari com perfis separados, e até o app Senhas (Passwords), introduzido no Sequoia.

Nem tudo são flores, claro — especialmente quando falamos de recursos que exigem Apple Silicon, como a Apple Intelligence ou o Espelhamento do iPhone (iPhone Mirroring). Ainda assim, foi gratificante finalmente poder sincronizar perfeitamente apps nativos como Notas e Lembretes, cujas novidades eu já utilizava no iPhone, mas que tinham limitações no Mac com Catalina.

Para alinhar as expectativas de quem deseja testar o OCLP, deixei abaixo uma lista dos principais recursos que chegaram desde o macOS Big Sur e se eles funcionam ou não. Vale lembrar que muitas funções não estão disponíveis por limitações de hardware.

O que funciona e o que não funciona

RecursoFunciona?Observações
Wi-Fi e BluetoothFunciona sem instabilidades
AirDrop e Handoff⚠️Aqui funcionou bem, mas em alguns modelos pode apresentar falhas ou comportamento inconsistente
AirPlay (enviar)
AirPlay para Mac (receber)⚠️Requer habilitar a opção “FeatureUnlock” nas configurações do OCLP
Controle Universal⚠️Funciona em Macs com Bluetooth 4.0 ou superior (no meu, funcionou de imediato)
Sidecar⚠️Foi necessário habilitar o “FeatureUnlock” e conectar o iPad via cabo; funciona bem com fio, mas ainda depende do modelo
iCloud e MensagensFuncionando normalmente
Texto ao Vivo (Live Text)⚠️É necessário desabilitar a opção “mediaanalysisd” no OCLP para que funcione corretamente
Traduzir textos (inclusive em imagens)⚠️No sistema como um todo funcionou bem; para imagens, é preciso ativar o Texto ao Vivo
Converter imagens e Remover Fundo no Finder
Câmera de Continuidade (iPhone como webcam do Mac)
Suporte a apps de iOS em MacsRecurso indisponível em Macs com Intel: exige Apple Silicon (M1 ou superior)
FaceTime (ligações)
SharePlay
Compartilhamento de Tela (e controle) com o FaceTime⚠️Do Mac para o iPad, o compartilhamento funcionou normalmente; do Mac para o iPhone, a tela ficou preta; há relatos de que esse problema ocorre mesmo em Macs compatíveis, então não parece estar diretamente ligado ao OCLP
Handoff no FaceTime
Link do FaceTime
FaceTime: Plano de Fundo, modo Retrato e reaçõesDisponível apenas em Macs com Apple Silicon
Janelas em mosaico
Gravador e Transcrição integrado no app Notas⚠️O gravador integrado ao app Notas funcionou, mas a transcrição de áudio só está disponível em Macs com M1 ou superior
Melhorias do Safari (Grupo de abas, perfis, esconder elementos da página)Alguns recursos mais avançados que dependem da Apple Intelligence (como resumos automáticos) não estão disponíveis
App Senhas e Passkeys
Espelhamento do iPhone (iPhone Mirroring)Recurso exclusivo de Macs com Apple Silicon

Conclusão

Acredito que não seja necessário dizer que usar um sistema novo em uma máquina antiga nunca será igual a rodá-lo em um Mac atual — e tudo bem. Ainda assim, para quem tem um Mac antigo e quer dar a ele uma nova vida, o OpenCore Legacy Patcher é uma alternativa incrivelmente eficaz.

Com os devidos cuidados, um bom backup e disposição para lidar com pequenos ajustes aqui e ali, é possível usar versões modernas do macOS mesmo em máquinas lançadas há mais de uma década — e isso, por si só, já é admirável.

Meu minizinho segue firme, agora rodando o que há de mais recente no mundo da Maçã. Vale mencionar que o desempenho poderia ser ainda melhor se eu tivesse optado por uma instalação limpa. Mesmo com alguns segundos extras de lentidão (e travamentos pontuais que se resolvem rapidamente), fico tranquila só de pensar que não preciso mais lidar com aplicativos “gritando” que não têm mais suporte ao sistema (estou olhando para vocês, Slack, Notion Calendar e Spotify).

No geral, estou extremamente satisfeita. Hoje consigo atualizar meus apps e até experimentar novidades que antes estavam realmente fora do meu alcance.

Se você tem um Mac antigo encostado ou usa uma máquina que não é essencial no seu dia a dia, vale a pena tentar — e, se algo não sair como esperado, lembre-se: é sempre possível reverter o processo. 😉

Pronto. Dei o passo final para estender a vida útil do meu minizinho!


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Notas de rodapé

  • 1
    Random access memory, ou memória de acesso aleatório.
  • 2
    Solid-state drive, ou unidade de estado sólido.
  • 3
    Hard disk drive, ou disco rígido.
  • 4
    Solid-state drive, ou unidade de estado sólido.

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