O melhor pedaço da Maçã.

Tech Mix: tatuagem que avisa burnout, 5 apps estranhos (porém úteis) e celular com garantia contra bateria viciada

Se 2025 já estava esquisito, agora tem tatuagem que avisa quando a sua cabeça vai dar tela azul. E não, isso não é metáfora: uma startup criou uma etattoo que detecta sinais de burnout.

Publicidade

Por falar em coisas que a gente nunca imaginou ver de novo, os bebês reborn voltaram a ser assunto sério — o que me faz pensar se a tecnologia está avançando ou a gente que está regredindo mesmo.

Na Tech Mix de hoje, a gente vai da saúde mental à privada (literalmente), com uma seleção de apps esquisitos que podem salvar o seu dia (ou pelo menos render boas histórias). E ainda tem celular chinês novo que promete o fim do drama da bateria viciada — algo tão inesperado quanto a Taylor Swift recomprando todos os álbuns dela… pela segunda vez, mas com direito autoral desta vez.

E não se preocupe: por aqui, a gente ainda segue uma ordem lógica nas edições da coluna. Diferente do iOS, que decidiu pular do 19 direto para o 26 como se fosse uma temporada perdida de “Dark”.

Publicidade

Vamos lá?

Etattoo: seu corpo mandando um zap avisando que está na hora de desacelerar

Você já imaginou ter uma tatuagem temporária capaz de avisar quando você está prestes a entrar em burnout? Pois é, parece episódio de “Black Mirror”, mas isso já existe e pode ser a nova aliada para controlar o ritmo frenético da nossa rotina.

Pesquisadores da Universidade do Texas criaram a etattoo, uma tatuagem eletrônica que gruda no rosto (calma, é temporária!) e monitora sinais do seu cérebro e dos seus olhos. A ideia é simples: perceber antes de você mesmo quando a cabeça está prestes a “tiltar”.

Como funciona na prática? Bem, a tatuagem é como um adesivo bem fino e flexível que capta pequenos sinais elétricos do cérebro com uma eletroencefalografia (EEG) e movimentos dos olhos por meio de um eletro-oculografia (EOG), indicando o nível de cansaço mental. É tipo um Apple Watch, só que colado na testa — muito mais chamativo, admito.

Publicidade

Durante os testes, as pessoas tinham que cumprir tarefas complicadas, daquelas que fazem a gente esquecer até o próprio nome. Resultado? A tatuagem detectou facilmente quem estava chegando perto do ponto crítico de sobrecarga. É praticamente um radar antiestresse.

Agora, o melhor é o preço: enquanto aparelhos tradicionais para monitorar o cérebro custam quase um rim (algo em torno de US$15 mil), essa versão “tattoo tech” fica na casa dos US$220. Dá até para considerar como presente no amigo secreto da firma (alô, chefia!).

Nanshu Lu, responsável pela pesquisa, destacou que a ideia é auxiliar as pessoas a encontrarem o equilíbrio entre o excesso de trabalho e a falta de estímulos. Luis Sentis, também envolvido no estudo, afirmou que a etattoo pode mudar completamente como encaramos o estresse no trabalho. E convenhamos, qualquer coisa que nos avise que é hora de parar merece um prêmio, né?

Publicidade

Outra novidade em desenvolvimento são versões da tatuagem adaptadas para áreas com mais pelos, usando sensores à base de tinta. Assim, nem precisa raspar o cabelo para cuidar da saúde mental.

O próximo passo é testar em larga escala e ver como a etattoo pode ajudar em empregos altamente estressantes. Imagina só a notificação chegando: “Hora de fazer uma pausa antes que seu cérebro peça demissão.” Quem diria que uma tatuagem temporária seria nossa nova melhor amiga?

O estudo completo pode ser lido aqui.

Apps estranhos (mas úteis): quando a bizarrice salva o seu dia

Alguma vez você já passou por aquele momento de “Para quê alguém inventou isso?”, mas logo depois pensou: “Quer saber? Até que é útil”. Pois é, o mundo dos aplicativos está cheio dessas pérolas estranhas que surpreendentemente resolvem problemas reais do cotidiano. Vamos conhecer alguns deles?

Imagine você desesperado no meio da rua, procurando por um banheiro público. Esse aplicativo é o seu Waze dos sanitários: ele usa sua localização para indicar o banheiro mais próximo e lhe salva de situações embaraçosas. Útil para quem nunca achou que ia precisar de um app desse tipo — até precisar.

Cinco minutos no cinema e você percebe que aquele refrigerante gigante foi uma má ideia. Com o RunPee, você recebe notificações dos melhores momentos para sair sem perder partes importantes do filme. É praticamente um serviço de atendimento ao cinéfilo com bexiga pequena.

Para pais de primeira viagem (ou desesperados), este app decodifica o choro do bebê indicando se é fome, sono ou simplesmente fralda cheia. Não substitui uma babá, mas já ajuda a reduzir o nível de desespero na madrugada.

Se acordar é um dos maiores desafios da sua vida, este app não brinca em serviço. Ele só desliga se você agitar vigorosamente o celular — é um despertador estilo militar que não aceita desculpas esfarrapadas. Adeus, botão soneca!

Banheiro sem celular é coisa do passado. Toilet Time traz uma série de joguinhos rápidos feitos especialmente para aqueles minutos solitários no banheiro. É o entretenimento perfeito para otimizar seu tempo (e, claro, distrair o cérebro).


Então é isso, aplicativos que parecem piadas, mas, no fundo, resolvem problemas reais da humanidade. Quem sabe o próximo app esquisito não seja exatamente o que você está precisando agora?

Jovi V50: o celular que promete acabar com o drama da bateria viciada

Quem nunca reclamou que o celular não segura mais carga e a bateria está mais fraca que café de repartição pública, que atire o primeiro iPhone. Pois uma marca chinesa chegou ao Brasil prometendo justamente resolver esse problema com… garantia de bateria contra vício! Sim, a ideia é tão ousada quanto interessante — e pode mudar o jogo.

Estamos falando da Jovi, marca internacional da fabricante chinesa vivo (não confundir com a operadora). A empresa acaba de estrear no Brasil com dois modelos: o Jovi V50 e o V50 Lite. E ambos já chegaram causando alvoroço por aqui. O motivo? Uma garantia estendida que cobre a bateria por até quatro anos — coisa que nem marcas premium, como Apple e Samsung, oferecem.

Essa garantia cobre especificamente a perda de capacidade da bateria. Se ela viciar antes de completar quatro anos, você pode solicitar a substituição. E vamos ser sinceros: bateria viciada é quase um trauma coletivo entre usuários de smartphone, não é mesmo?

Para você que gosta de números, aqui estão as especificações dos modelos:

Jovi V50

  • Tela AMOLED 1Active-matrix organic light-emitting diode, ou matriz-ativa de emissão de luz orgânica por diodos. de 6,77 polegadas com taxa de atualização de até 120Hz com um brilho de impressionantes 4500 nits!
  • Processador Snapdragon 7 Gen 3.
  • Câmera tripla ZEISS (50 megapixels principal, 50MP ultrawide e 50MP frontal).
  • Gravação de vídeo em 4K com estabilização óptica.
  • Bateria de 6.000mAh.
  • Carregamento ultrarrápido de 90W.
  • Certificação IP69 (resistência à água e poeira).
  • Android 15.

Jovi V50 Lite

  • Tela AMOLED de 6,77”.
  • Processador MediaTek Dimensity 7020.
  • Câmeras de 50MP (principal) e 32MP (frontal).
  • Bateria de 6.500mAh.
  • Carregamento de 90W.
  • IP65 e Android 15.

O V50 chega com preço sugerido de R$5 mil, enquanto o V50 Lite parte de R$3,2 mil. Ambos serão vendidos em grandes varejistas como Magazine Luiza, Carrefour e Casas Bahia, além de operadoras como TIM e Claro. A Jovi também promete produção nacional, com fabricação em Manaus — o que pode significar peças de reposição mais acessíveis e suporte técnico local.

Outro detalhe bacana é que a empresa traz câmeras desenvolvidas em parceria com a alemã ZEISS, a mesma que já trabalhou com marcas como Nokia e Sony. Ou seja, quem curte fotografia no celular vai gostar de testar esse conjunto triplo. E se você achava que três câmeras de 50MP era um exagero, bem-vindo à era do marketing fotográfico.

No fim das contas, a chegada da Jovi coloca ainda mais lenha na fogueira da concorrência no Brasil. A empresa chega com uma proposta clara: bater de frente com a Motorola, a Samsung e a Xiaomi, oferecendo especificações generosas, fabricação local e um diferencial que todo mundo ama: garantia longa para uma dor de cabeça comum.


E, assim, a gente fecha mais uma edição da Tech Mix — um mix mesmo, com tatuagem que cuida da sua mente, app que lhe informa quando fazer cocô em paz e um celular que diz “Relaxa, minha bateria segura as pontas”. Enquanto a Apple briga com a linha do tempo, a gente continua aqui: trazendo o que é útil, curioso, e às vezes até esquisito, mas sempre com aquele toque quinzenal de humor tech.

Na próxima edição, quem sabe a gente não fale de IA que cuida de bebês reborn enquanto edita álbuns da Taylor no iOS 30 beta? Mas, sério, falando em próxima edição, talvez venha aí: troquei meu MacBook Air por um Lenovo 5x mais potente, custando menos da metade do valor de um MacBook com a mesma configuração. Querem saber mais? Comentem aqui que faço um comparativo na próxima coluna!

Até lá! ^_^

Notas de rodapé

  • 1
    Active-matrix organic light-emitting diode, ou matriz-ativa de emissão de luz orgânica por diodos.

Ver comentários do post

Compartilhe este artigo
URL compartilhável
Post Ant.

Os 5 artigos mais lidos no MacMagazine: de 25 de maio a 1º de junho

Próx. Post

“Tahoe” deverá ser o codinome do macOS 26

Posts relacionados