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Campanha “Shot on iPhone” faz 10 anos e leva prêmio máximo em Cannes

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Troféu de Cannes Lions

A campanha “Shot on iPhone” (“Clicado/Filmado com iPhone”), da Apple, conquistou hoje o Grand Prix na categoria Creative Effectiveness no Festival de Criatividade de Cannes Lions 2025, na França.

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O prêmio reconhece campanhas que, além de criativas, geraram resultados concretos ao longo do tempo. No ar desde 2015, a campanha foi criada para destacar as câmeras do iPhone 6 e, desde então, se tornou um dos maiores símbolos da marca.

A ideia da empresa é simples: mostrar fotos e vídeos reais feitos por usuários do aparelho, espalhados por outdoors, cartazes em transporte público e também nas redes, como no YouTube, no Instagram e em outras plataformas.

Ao longo desses dez anos, a campanha ajudou a posicionar o iPhone não só como um smartphone, mas como uma poderosa ferramenta de criação. Hoje, o slogan já virou praticamente parte do vocabulário de quem trabalha com imagem.

Para Andrea Diquez, CEO 1Chief executive officer, ou diretor executivo. da agência GUT e jurada do festival, o mérito da campanha está justamente em “democratizar a criatividade” e transformar “momentos do dia a dia em arte”.

A campanha se destacou como uma verdadeira aula de como elevar o conteúdo gerado por usuários e construir uma plataforma de longo prazo, com uma execução impecável. Quando uma marca aposta em uma estratégia consistente, baseada em um trabalho altamente criativo que se conecta tanto global quanto localmente, acontece algo mágico — e é exatamente essa combinação única que faz essa campanha merecer o maior reconhecimento da indústria.

Apple defende criatividade humana como antídoto à era da IA

Na abertura do Cannes Lions, Tor Myhren (vice-presidente de marketing da Apple) fez um discurso direto e cheio de recados para o mercado. Para ele, a IA pode até ser uma grande aliada, mas não substitui a criatividade humana.

A boa notícia é que a IA não vai matar a publicidade. A má notícia é que ela também não vai salvá-la. Somos nós que precisamos nos salvar.

Durante a apresentação, Myhren trouxe exemplos bem claros de como o fator humano segue insubstituível. Um deles foi o desenvolvimento do recurso Aparelho Auditivo (Hearing Aid), que transforma os AirPods em aparelhos auditivos.

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Ele também lembrou da campanha do Safari, que colocou “pombos” espiando as pessoas para falar, de um jeito bem visual e desconfortável, sobre privacidade. Segundo ele, esse tipo de ideia, cheio de detalhes e significado, só nasce do olhar e da sensibilidade humana.

Myhren deixou um recado otimista: a IA vai ser uma parceira criativa incrível, mas quem segue no comando — e sempre vai estar — são as pessoas, com suas ideias, intuição, sensibilidade e aquela criatividade que nenhuma máquina consegue replicar.

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E, citando Steve Jobs, encerrou: “Usem seu cérebro, seu coração, sua sensibilidade e seu senso de humor. Saiam e criem algo maravilhoso.”

via MacRumors, Ad Age

Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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