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Processo tenta responsabilizar Apple por apps fraudulentos

Foto de SashaMagic / Depositphotos
App Store no iPhone

A Apple está sendo alvo de uma ação coletiva [PDF] nos Estados Unidos devido a golpes envolvendo criptomoedas a partir de aplicativos hospedados na App Store. O processo é liderado por Danyell Shin, que está entre os consumidores que sofreram prejuízos financeiros ao baixarem tais apps fraudulentos.

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O foco principal da ação é o aplicativo Swiftcrypt. Acreditando tratar-se de um app de criptomoedas legítimos, a autora da ação judicial baixou o software em seu aparelho e realizou diversas transações, aparentemente chegando a acumular um saldo de US$421 após investir cerca de US$80 na plataforma.

O que era um sonho, no entanto, transformou-se em um pesadelo. De uma hora para a outra, Shin viu o “dinheiro” da sua conta bloqueado e, dias depois, o app parou de funcionar. Ela descobriu posteriormente que não tratava-se de um app legítimo, embora ele simulasse ganhos para estimular investimentos.

De acordo com a ação judicial, a Apple deve ser responsabilizada por controlar o que pode ser instalado em seus sistemas operacionais com a justificativa de oferecer maior segurança a seus usuários — mesmo que acabe deixando passar no processo de revisão aplicativos danosos como o Swiftcrypt.

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Citando as inúmeras vezes em que a Apple prometeu cuidar rigorosamente da segurança em seus dispositivos e sistema, o processo argumenta que a usuária foi convencida pela empresa de certa forma a confiar naquilo que estava baixando na App Store e que acabou lhe causando prejuízos financeiros.

A autora da ação e outros usuários do Swiftcrypt nunca foram notificados pela Apple de que ele era um aplicativo perigoso usado para fraudes e atividades maliciosas. Por causa das deturpações materiais falsas e enganosas em questão, a autora também pagou a mais pelo seu iPhone.

Além de requerer reembolso dos valores perdidos pelos usuários e possivelmente indenização por danos morais e materiais, a ação também quer que a Apple pare com as supostas práticas enganosas e corrija sua publicidade para afirmar que nem todo aplicativo que está na App Store é efetivamente seguro.

Acompanhemos o desenrolar desse caso…

via 9to5Mac

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