Os funcionários da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) devem parar de usar o WhatsApp e migrar para um serviço mais seguro, como o iMessage, da Apple.
A proibição/recomendação foi imposta pelo Escritório de Segurança Cibernética, que anteriormente proibiu o uso do TikTok e de vários aplicativos de IA, conforme informações do Axios.
Proteger a Casa do povo é nossa maior prioridade, e estamos sempre monitorando e analisando potenciais riscos de segurança cibernética que possam colocar em risco os dados de membros e funcionários da Câmara.
—Catherine Szpindor, diretora de operações da Câmara.
De acordo com o órgão de segurança, a decisão foi tomada devido à “falta de transparência” em como o WhatsApp protege os dados de usuários, à ausência de criptografia dos dados armazenados e aos “potenciais riscos de segurança envolvidos em seu uso”.
Um porta-voz do mensageiro da Meta disse que a empresa discorda “da forma mais veemente possível” das alegações. Segundo ele, as mensagens do WhatsApp são criptografadas de ponta a ponta por padrão e que o aplicativo deve permanecer na lista de aprovados.
Por falar em apps aprovados, além do iMessage, a Câmara também recomenda o FaceTime, o Microsoft Teams, o Signal e o Wickr (adquirido pela Amazon).
Szpindor disse que a sua equipe revisa regularmente a segurança de vários aplicativos, mas não confirmou que o WhatsApp poderá voltar a ser recomendado internamente, dizendo apenas que a lista seria alterada “quando a sua equipe acreditasse que um aplicativo merecesse inclusão”.