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Google apresenta smartphone Nexus 4, tablet Nexus 10 e Android 4.2

Família Nexus (Nexus 4, Nexus 7 e Nexus 10)

O furacão Sandy atrapalhou os planos do Google e o evento agendado para hoje, em Nova York, foi cancelado. Mesmo assim, a gigante de buscas resolveu seguir com seu planejamento de lançamentos e apresentou, através de um comunicado para a imprensa, seus mais novos produtos da linha Nexus.

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Família Nexus (Nexus 4, Nexus 7 e Nexus 10)

Nexus 4

Fabricado pela LG, o Nexus 4 é a nova geração do smartphone do Google. Ele conta com uma tela de 4,7 polegadas (320ppi), processador de quatro núcleos e carregamento por indução. Disponível em duas versões completamente desbloqueadas (de 8GB e de 16GB), ele sairá respectivamente por US$300 e US$350 na Google Play americana, inglesa, australiana, francesa, alemã, espanhola e canadense.

Nexus 7

A já existente tablet de 7 polegadas do Google recebeu um upgrade no armazenamento. A versão de 8GB não existe mais, sendo a linha agora composta por um modelo de 16GB (US$200) e outro de 32GB (US$250). A partir de agora, o Nexus 7 também suporta HSPA+ numa versão de 32GB que sai por US$300.

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Pelo visto o Google não quer dar espaço para a Apple no mercado de tablets menores, reduzindo ainda mais sua margem de lucro do produto — quem sabe até mesmo “pagando” para que mais e mais usuários ponham as mãos no Nexus.

Nexus 10

O iPad mini chegou e, querendo ou não, vai bater de frente com o Google. Podemos dizer, então, que o Nexus 10 é a resposta da empresa ao iPad de 9,7 polegadas. Bastante especulado nas últimas semanas, o gadget é fabricado pela Samsung, tem uma tela 10,05 polegadas com 2560×1600 pixels (300ppi) — mais de 4 milhões de pixels —, bateria que aguenta 9 horas de vídeo e 500 horas de standby, alto-falantes estéreo, entre outras coisas.

Dois modelos estarão disponíveis em 13/11, saindo por US$400 (16GB) e US$500 (32GB) — ele será vendido via Google Play nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Austrália, na França, na Alemanha, na Espanha, no Canadá e no Japão.

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Android 4.2

Sim, a versão mudou (de 4.1 para 4.2), mas o codinome é o mesmo (“Jelly Bean”). A atualização é mais incremental, mas não é por isso que deixa de ter boas novidades para usuários de Android — uma delas (múltiplos usuários) é um dos meus maiores desejos para o iOS (iPad).

  • Photo Sphere: uma espécie de foto panorâmica do Google, insperada na tecnologia do Street View, do Google Maps — veja aqui uma demonstração do recurso.
  • Digitação por gesto: deslize o dedo sobre as letras que deseja digitar no teclado.
  • Miracast: jogue vídeos, jogos e outros conteúdos para sua HDTV — resumindo, o AirPlay do Google.
  • Google Now: nova visualização para informações sobre voos, restaurantes, hoteis, entregas de encomendas, etc.
  • Múltiplos usuários: pra mim, um recurso matador. Disponível no Nexus 10, usuários poderão criar suas respectivas contas — assim como acontece hoje em PCs e Macs —, com acesso rápido diretamente da tela inicial. Ou seja, uma família poderia ter facilmente apenas um gadget com várias contas, deixando emails, fotos, apps, favoritos, entre outras coisas devidamente separados.

Google Play

A iTunes Store do Google se expandiu. Agora, usuários do Canadá, do Reino Unido, da França, da Espanha e da Austrália podem comprar filmes. Além disso, a empresa fechou uma parceria com a Time Inc. e com o Warner Music Group, levando mais conteúdo (revistas, músicas) para sua loja. Em 13/11 alguns países europeus (Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha) também ganharão suas lojas de música.

Assim como a Apple faz com o iTunes Match, o Google também oferecerá uma ferramenta para análise da biblioteca do usuário para que as músicas sejam descobertas e disponibilizadas na nuvem — contudo, a gigante está oferecendo o recurso gratuitamente (até 20.000 músicas). Este benefício chegará a Europa também em 13/11 e posteriormente nos Estados Unidos.

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Vale lembrar que nenhum produto anunciado hoje conta com suporte a redes LTE (4G), nem mesmo o smartphone Nexus 4. Segundo Andy Rubin, está é uma escolha tática, pois a tecnologia é cara e traz problemas de bateria. Eu sei… para nós, brasileiros, isso pouco importa. Mas sinceramente, essa desculpa não cola. Taí o iPhone 5 que não me deixa mentir: hardware extremamente fino, leve e com uma bateria muito decente. Outras fabricantes também oferecem smartphones bacanas com suporte a redes LTE, então o problema aqui não é custo e bateria, e sim amarras com operadoras.

Quando a Apple deu a mesma desculpa em 2011 — quando estes problemas era de fato verdadeiros e reconhecidos não só pela Apple mas pela HTC —, ano em que lançou o iPhone 4S, todos caíram em cima da empresa dizendo que ela estava atrasada. Agora, um ano depois, o Google lança seu próprio smartphone sem a tecnologia.

Como bem disse MG Siegler, a verdade é que o Google quer vender aparelhos LTE (4G) desbloqueados para ter o controle sobre as atualizações do Android. Mas as operadoras não estão cedendo e, como a parceria delas é imprescindível para a implementação do suporte à tecnologia, o impasse não é resolvido.

Pelo visto, na hora de sentar e negociar contratos com operadoras, os executivos do Google não são foram felizes quanto os da Apple, afinal, a Maçã conseguiu lançar o iPhone 5 com suporte a LTE em parceria com diversas telecoms, sem qualquer problema, controlando 100% do sistema — consequentemente, as atualizações.

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