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WWC21: novidades para os AirPods

AirPods Pro são tão eficientes quanto aparelhos auditivos caros

A Apple conduz diversas iniciativas visando a ampliação da acessibilidade com os seus produtos, incluindo aquelas relacionadas a pessoas com deficiência auditiva. A empresa ajudou a potencializar o uso de aparelhos auditivos, além de ajudar esses usuários com recursos dos AirPods, por exemplo.

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E foi pensando nos fones de ouvido sem fio da Maçã que um grupo de pesquisadores do Hospital Geral de Veteranos de Taipé (em Taiwan) realizou um teste comparando os AirPods Pro de primeira geração, os AirPods de segunda geração e dois aparelhos auditivos: o OTICON Opn 1, que custa US$10 mil, e o Bernafon MD1, que custa US$1.500. Os testes tinham como objetivo conferir a capacidade dos fones em suprir a função dos aparelhos.

Como mostrou o The Wall Street Journal, a ideia surgiu a partir do recurso Ouvir ao Vivo (Live Listen), o qual capta os sons ambientes com o microfone do iPhone e os amplifica nos AirPods ou fones da Beats. O estudo contou com apenas 21 participantes com perda de audição de leve a moderada; os pesquisadores leram frases e eles deveriam repeti-las.

Os resultados foram interessantes. Os AirPods Pro tiveram uma performance semelhante à do aparelho auditivo mais barato e um pouco pior que a do mais caro. Em um ambiente com ruídos, os fones se aproximaram ainda mais do modelo mais caro, devido ao Cancelamento Ativo de Ruído. Os AirPods de segunda geração ficaram no último lugar de todos, mas ainda assim auxiliaram as pessoas.

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Nos padrões fixados pelo estudo, os AirPods Pro atingiram o mínimo estabelecido em quatro das cinco categorias colocadas, enquanto os AirPods de segunda geração o fizeram em apenas duas.

Vale lembrar, porém, que os AirPods não têm autorização da Food and Drug Administration (Administração de Alimentos e Drogas) dos Estados Unidos para atuar como aparelho auditivo. Isso em razão de suas limitações, também lembradas no teste: além da autonomia de energia ser muito pequena para esse propósito, há a dependência do microfone do iPhone e de uma conexão Bluetooth constante para o esquema funcionar.

Ainda assim, mesmo que os fones ainda não possam substituir totalmente aparelhos auditivos no momento, a pesquisa mostra que eles estão bastante avançados em chegar nesse nível. Nesse sentido, devemos ver mais pesquisas no mesmo sentido no futuro.


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via 9to5Mac

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