O presidente americano Joe Biden pode ter chegado há menos de um ano ao governo dos Estados Unidos, mas seus planos de investimento no país têm sido muito elogiados pela comunidade internacional.
Um desses muitos projetos, inclusive, buscar aplicar sérias medidas para avançar na luta contra a mudança climática — algo que a Maçã se comprometeu a fazer há bastante tempo.
Ontem, em entrevista à CNBC, Lisa Jackson (vice-presidente de iniciativas ambientais, políticas e sociais da Apple) falou sobre o padrão de energia limpa incluso nos pacotes de Biden e também foi questionada sobre o papel da companhia nesses esforços.
Há anos, estamos engajados com energia limpa e mudança climática. E, portanto, estamos muito orgulhosos de termos sido, eu acho, a primeira empresa a se manifestar a favor do padrão de energia limpa, que faz parte desse projeto de infraestrutura.
A Apple manifestou apoio ao padrão de energia limpa, uma rede 100% limpa, até 2035. Adoraríamos ver isso. Facilitaria o trabalho de todos, se você pudesse apenas fornecer energia limpa da mesma forma que abastece todas as suas necessidades de energia hoje.
Se aprovado, o padrão proposto por Biden exigirá que uma parcela expressiva da matriz de eletricidade dos EUA seja baseada em energia limpa — obrigando, assim, os produtores de energia a abandonarem fontes não renováveis.
Apesar de o foco da conversa ter sido o compromisso da Apple com o meio ambiente, Jackson também foi questionada sobre as discussões relacionadas ao polêmico recurso de detecção CSAM1Child sexual abuse material, ou material de abuso sexual infantil.. A executiva não entrou em muitos detalhes e disse apenas que o compromisso com a privacidade e os valores da empresa não mudaram.
Entrevista com Michael Regan
Jackson também conversou com Michael Regan, administrador da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (U.S. Environmental Protection Agency, ou EPA), para discutir as iniciativas verdes da empresa, justiça ambiental e outros assuntos.
Um dos destaques da entrevista foi, sem dúvida, a promessa da Apple de neutralizar emissão de carbono até 2030. De acordo com Jackson, mais de 110 fornecedores da Maçã já concordaram em fazer a transição para energia 100% limpa — o que equivale a 8 gigawatts.
Ela também frisou essa meta não poderá acontecer sem a participação das diversas empresas parcerias. “Precisa ser baseado na inovação”, afirmou. “Existem empregos e oportunidades implícitos nisso tudo.”
Jackson finalizou a conversa relembrando que, nesta semana, a Apple anunciou o programa Aceleradora de Impacto (Impact Accelerator), que busca proporcionar equidade racial no setor ambiental. A iniciativa oferece treinamento e suporte aos participantes selecionados, com as empresas a serem consideradas futuras contratadas da Maçã.
via AppleInsider, iMore
Notas de rodapé
- 1Child sexual abuse material, ou material de abuso sexual infantil.