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Logo do evento Wonderlust em um iPhone

“iPhones 15”, Apple Watches… o que veremos no evento da Apple em 12/9?

Com tantos rumores sendo veiculados com o passar dos meses, chega a ser até um pouco engraçado estarmos diante do momento em que de fato deveremos ver o lançamento dos novos iPhones e de outros produtos da Apple.

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Na semana passada, a empresa confirmou a realização de um evento no dia 12 de setembro e, ante tantas especulações, é normal que nos perguntemos o que está por vir na semana que vem.

Desta forma, para ajustar as expectativas para o que será lançado no evento, vejamos o que tem maior probabilidade de ser anunciado na próxima terça-feira. Mais do que nunca, as novidades deverão se concentrar nos novos iPhones — mas, ainda, assim, veremos novas gerações de outros dispositivos da Maçã.

“iPhones 15”

Inicialmente, uma resposta mais segura quanto ao que deverá ser apresentado corresponde aos “iPhones 15”, ou seja lá como forem ser chamados os novos modelos do principal produto da Apple. Já ouvimos bastante sobre os próximos aparelhos, de modo que podemos rememorar alguns rumores com maior probabilidade de confirmação.

Os telefones de entrada/intermediário da linha (“iPhones 15/15 Plus”) deverão ganhar a Ilha Dinâmica (Dynamic Island), até então exclusiva dos atuais modelos Pro/Pro Max, enquanto as bordas de tela deverão ser um pouco menores. Podemos esperar, porém, que os tamanhos dos displays e dos aparelhos sejam mais ou menos os mesmos que os atuais, talvez um pouco maiores.

Outro destaque importante — em toda a linha — deverá ser a substituição da porta Lightning por uma USB-C, algo há muito tempo aguardado, ainda que deva ser mantido o sistema de certificação de cabos originais (ou não). As câmeras também deverão representar uma área com mudanças, incluindo uma possível resolução de 48 megapixels em todos os aparelhos e até mesmo um novo sensor empilhado.

A potência máxima de recarga dos dispositivos também deverá subir para 35W, algo já visto há algum tempo em aparelhos de outras marcas. Já em se tratando de cores, deveremos ver algumas novidades, com as seguintes opções: preto, rosa, amarelo, azul e verde.

De acordo com a Bloomberg, tanto os modelos mais baratos quanto os topos-de-linha e os novos Apple Watches (mais sobre eles abaixo) ganharão um upgrade no chip de banda ultralarga, passando a ser equipados com o “U2”, no lugar do U1, lançado em 2019 com a linha iPhone 11. O novo componente deverá melhorar as capacidades de localização de dispositivos e rastreadores da rede Buscar (Find My), devendo o chip também ser adicionado no futuro em outros aparelhos, como os AirTags.

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Assim como no ano passado, o processador dos modelos de entrada deverá ser inferior ao usado nos Pro. Ou seja, os “iPhones 15/15 Plus” provavelmente contarão com o chip A16 Bionic, enquanto um novo chip “A17 Bionic”, feito em um processo de 3 nanômetros, será reservado aos dispositivos mais caros — e por falar neles…

“iPhones 15 Pro”

No caso dos modelos Pro, além da porta USB-C (com possíveis capacidades mais avançadas), as bordas da tela deverão ser ainda mais finas, com displays um pouco maiores, enquanto as laterais deverão ser mais curvadas, tornando o visual um pouco menos reto, como atualmente.

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Espera-se também que a protuberância do módulo das câmeras seja um pouco maior, bem como que o modelo Pro Max (ainda não “Ultra”) ganhe uma lente periscópio, com capacidades de zoom óptico de até mais ou menos 6x, As câmeras ultra-angular e teleobjetiva também deverão ganhar resoluções um pouco maiores do que os tradicionais 12MP.

Como dito, os aparelhos topos-de-linha ganharão o novo processador feito em um processo de 3nm e mais memória, o que não apenas promoverá ganhos de desempenho, como também de autonomia de energia. Vale lembrar que todos os novos iPhones poderão contar com baterias com ainda mais capacidade.

Outra provável novidade exclusiva dos modelos Pro deverá ser o botão de Ação, o qual deverá substituir a clássica alavanca de de toque/silencioso. O novo componente deverá oferecer um leque de possibilidades de funções maior do que apenas silenciar o toque, como acionar a câmera, por exemplo.

Em matéria de design, uma possível adição aguardada há algum tempo é a adoção de titânio escovado no lugar do aço inoxidável, nas laterais, deixando os aparelhos cerca de 10% mais leves. As cores dos modelos topos-de-linha, por sua vez, deverão ser cinzapratapreto e azul. O dourado, dessa forma, deverá ser descontinuado, assim como as capas de couro, que deverão dar lugar a cases em um novo material chamado “FineWoven”.

O armazenamento dos dispositivos também poderá contar com opções maiores, começando em 256GB, por exemplo, e indo até 2TB — ou não. Outra possibilidade é a de os próximos modelos topos-de-linha serem mais reparáveis, novidade que foi incluída nos modelos de entrada da geração anterior.

Todas essas melhorias, é claro, terão um preço. Espera-se que os modelos Pro sejam de US$100 a US$200 mais caros que os iPhones 14 Pro/14 Pro Max — ou, quem sabe, apenas o modelo Pro Max mesmo. Caso os preços realmente se modifiquem, certamente tal mudança chegará ao Brasil, onde os valores poderão tornar a compra dos iPhones mais avançados algo ainda menos acessível.

Apple Watches

No que tange aos Apple Watches, ou a empresa está preparando algo com muita surpresa, ou nenhuma. Assim, o “Apple Watch Series 9” e a segunda geração do Apple Watch Ultra deverão contar com os mesmos tamanhos dos relógios atuais, ficando as maiores novidades concentradas nas mudanças promovidas pelo watchOS 10.

As únicas mudanças mais perceptíveis dos novos relógios deverão ser um novo processador, baseado no chip A15 Bionic, o novo chip “U2” (comentado acima) e novas cores.

No caso dos modelos “padrões”, é possível que seja oferecida uma opção rosa, talvez para combinar com os iPhones, enquanto o novo modelo Ultra ganharia uma cor de titânio escuro, atém de poder ser mais leve. As pulseiras de couro, assim como as capas de iPhones feitas com esse material, também deverão ser abandonadas.

Ainda em matéria de construção, algo interessante é que a Apple pode estar testando a fabricação das caixas dos modelos mais baratos dos relógios de aço inoxidável usando impressão 3D e fará o mesmo com o Ultra no ano que vem. A ideia é, junto ao uso de mais materiais reciclados, tornar o produto mais ecológico.

O grande foco da apresentação dos relógios deverá ser, porém, o desempenho, na medida em que será o primeiro upgrade substancial nesse aspecto desde o Apple Watch Series 6, em 2020. Além do chip mais poderoso, novos sensores e outros componentes ajudarão o produto a se tornar mais rápido, eficiente e preciso, incluindo um novo sensor de frequência cardíaca.

AirPods

Além dos iPhones, algo que deveremos ver no evento da semana vem é um estojo de AirPods Pro com conector USB-C, embora sem outras melhorias. Apesar de se esperar que a mudança ocorra em toda a linha de fones da empresa, a expectativa é que, na semana que vem, apenas o referido modelo receba a mudança neste mês.

Os demais AirPods deverão ganhar estojos com o novo conector apenas no ano que vem. Isso deverá ocorrer inclusive com os esquecidos AirPods Max, o mais caro da linha, que deverá receber um upgrade apenas em 2024 ou depois. A Apple também pode estar trabalhando em novos recursos focados em saúde, como um termômetro, para serem integrados ao produto no futuro.

AirPods Pro com USB-C

Sistemas operacionais

Em termo de sistemas operacionais, como de costume, é de se esperar que sejam anunciadas novidades com relação às versões finais dos novos sistemasiOS 17, iPadOS 17macOS Sonoma 14, watchOS 10tvOS 17), atualmente em testes, incluindo a data em que os updates serão liberados para todos.

Versões beta dos sistemas operacionais da Apple (2023)

No mais, a Apple sempre pode surpreender com um “One more thing…”, embora as várias diferenças dos novos iPhones devam tomar bastante tempo do evento. Talvez mais alguma novidade do Vision Pro também seja incluída, como forma de atiçar ainda mais o público antes do lançamento do dispositivo no próximo ano.

Mesmo os rumores que se confirmarão ainda guardam alguma margem de surpresa para como as novidade serão apresentadas — e detalhes menores que só descobrimos durante a apresentação. Ainda assim, é bastante provável que sejam essas as principais mudanças em relação aos dispositivos lançados no ano passado.

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