Lembra dele? Como esquecer de um serviço capaz de trazer jogos superpesados para qualquer computador com acesso a banda larga (de gente)? Como ignorar uma tecnologia que pode fazer de um MacBook pré-NVIDIA uma máquina de jogos parrudíssima? Impossível! Melhor ainda quando notícias como esta chegam direto da Electronic Entertainment Expo 2010, aka E3: o OnLive, a partir de amanhã, 17 de junho (exatamente conforme previsto), estará disponível com 23 títulos.
O começo do serviço tem tudo para ser um programa “superbeta”, dado que uma parceria com a AT&T fez com que o primeiro ano de acesso ao serviço fosse gratuito para quem se cadastrasse até a meia-noite de ontem pelo horário do Pacífico — jogos não incluídos, é claro. Ao fim deste período, ele custará uma assinatura de US$5/mês durante o segundo ano para os participantes desta promoção.
“Hoje estamos dando o primeiro passo em direção a um futuro no qual jogos estarão cada vez mais livres de limitações de aparelhos e localização, demonstrando a capacidade de jogar instantaneamente os últimos e mais avançados jogos com o pressionar de um botão”, disse Steve Perlman, fundador e CEO da OnLive Inc.
Dentre os 23 jogos disponíveis no lançamento do serviço, haverá grandes nomes como Assassin’s Creed II (Ubisoft), Batman: Arkham Asylum (Square Enix/Warner Bros. Interactive Entertainment), Borderlands (Take Two Interactive Entertainment) e Dragon Age: Origins (Electronic Arts), com vários outros chegando.
Os requisitos mínimos não requerem nada de mais em termos de gráficos: apenas o Mac OS X 10.6 ou superior (ou Windows XP/Vista/7, em PCs), um processador dual-core, tela de pelo menos 1280×720 pixels e (aí vem a parte chata) internet de 5Mbps ou mais dentro do território contínuo dos EUA — e nada de Wi-Fi, apenas Ethernet. Ainda há a questão da latência, é bom lembrar: ela pode ser um fator limitante.
Infelizmente ainda não foram anunciados os preços dos jogos ou do MicroConsole para acessar o serviço diretamente da sua TV, então nos resta aguardar mais informações e torcer para que a disponibilidade do OnLive chegue ao Brasil. Ou ao menos que alguma empresa copie a ideia de forma interessante. Já pensou, um MacBook Air rodando Crysis no máximo?
[via CrunchGear]