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Facebook tem monopólio e deve vender WhatsApp e Instagram, diz órgão dos EUA

O processo é a culminância dos anos de investigação antitruste contra a empresa
Financial Times
Mark Zuckerberg com os logos do Instagram, do Messenger e do WhatsApp

Depois do Google, parece que a segunda gigante tecnológica dos Estados Unidos a se dar mal nas investigações antitruste do país é o Facebook. A Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Commission, ou FTC) lançou hoje, em conjunto aos 46 estados da federação (além do Distrito de Columbia e do território de Guam), uma ação judicial contra a empresa de Mark Zuckerberg por supostas práticas monopolistas.

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Mais precisamente, o órgão acusou o Facebook de “manter ilegalmente o seu monopólio no segmento de redes sociais por meio de anos de condutas anticompetitivas”. A FTC afirmou que as redes sociais são parte fundamental da vida de milhões de residentes dos EUA, e que as práticas do Facebook negam aos consumidores os benefícios da concorrência, com uma “estratégia esquemática” para eliminar concorrentes e fortalecer o seu império.

Segundo a procuradora-geral de Nova York, Letitia James:

Por mais de uma década, o Facebook usou sua dominância e poder de monopólio para esmagar rivais menores e acabar com a competição. A empresa usou quantidades imensas de dinheiro para adquirir potenciais rivais antes que eles pudessem ameaçar a dominação da empresa.

Na parte mais drástica da ação, o órgão coloca as duas maiores aquisições do Facebook, a do Instagram e a do WhatsApp, como exemplos dessas práticas anticompetitivas. Por conta disso, parte dos pedidos da FTC à justiça é um mandado permanente que, caso aprovado, forçará a gigante a vender as duas redes e a sujeitará a aprovação governamental em todas as futuras aquisições.

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Em nota, o Facebook respondeu às acusações afirmando que as compras do WhatsApp e do Instagram foram aprovadas por todos os órgãos regulatórios competentes, e que reverter essas decisões agora estabeleceria um precedente perigoso. Vale notar, entretanto, que emails revelados pelo congresso dos EUA durante as investigações contra o Facebook mostraram a intenção clara de Zuckerberg de comprar o Instagram para neutralizar a ameaça que a rede estava apresentando ao domínio do Facebook.

Ainda não há uma expectativa de quando a ação começará a ser julgada, mas esse caso certamente será muito interessante de se acompanhar — e a Apple, com toda certeza, está analisando tudo de perto, considerando que ela também é uma das empresas em meio a sérias investigações de práticas monopolistas.

Opiniões?

via MacRumors

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