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Empresa japonesa processa a Apple pela marca “Animoji”

Animoji expressao

Com novas tecnologias, surgem novos processinhos.

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Essa máxima eu mesma criei agora, porém não deixa de ser verdade quando o assunto é Apple. Sabemos que sempre há pessoas (ou empresas) correndo atrás das patentes da Maçã, seja legitimamente ou apenas por tratarem-se de trolls, como vemos por aí.

Junto do iPhone X — que ainda chegará ao mercado —, foram anunciados também os Animojis, para divertir os usuários e mostrar todo o potencial do reconhecimento facial presente no novo aparelho. Agora, o The Recorder noticiou que uma empresa japonesa processou a Apple pelo uso do nome.

Enrique Bonansea, um cidadão americano que vive no Japão e é dono da empresa emonster k.k., entrou com um processo [PDF] ontem (19/10), no escritório de advocacia Susman Godfrey. Bonansea afirmou que já utilizava o nome “Animoji” desde 2014 e chegou a registrá-lo em 2015, no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos.

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Este é um caso de violação intencional e deliberada de marca registrada. Com plena consciência da marca ANIMOJI dos requerentes, a Apple decidiu assumir o nome e fingir que “Animoji” era original da Apple. Longe disso. A Apple sabia que os requerentes usavam a marca ANIMOJI para denominar um produto de mensagens disponível para download na App Store da Apple.

Na verdade, a Apple ofereceu comprar a marca dos requerentes, mas foi rejeitada. Em vez de usar a criatividade sobre a qual a Apple desenvolveu a sua reputação mundial, simplesmente arrancou o nome de um desenvolvedor em sua própria App Store. A Apple poderia ter mudado o nome desejado antes do anúncio quando percebeu que os requerentes já usavam ANIMOJI para o seu próprio produto. No entanto, a Apple tomou a decisão consciente de tentar roubar o nome para si — independentemente das consequências.

Confira o processo, na íntegra:

Apesar de parecer simples, parece que todo o problema é maior do que se podia prever. Antes do anúncio do iPhone X, Bonansea teria sido abordado por empresas como The Emoji Law Group, que tentaram comprar sua marca registrada “Animoji” — e ele acredita que essas entidades estariam trabalhando em nome da Apple.

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Ele se recusou a vender, mas relatou que estava sendo ameaçado com um processo de cancelamento se não o fizesse. Em 11 de setembro, um dia antes do anúncio do aparelho, a Apple apresentou uma petição no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos para cancelar a marca comercial “Animoji”, alegando que a empresa americana emonster (que de fato não opera hoje) não existia mais quando o seu registro da marca foi feito.

Bonansea alegou, então, que a marca pertencia à sua empresa japonesa emonster k.k., que teria atuado como uma empresa comercial única junto da americana emonster., e pediu uma revisão para esclarecer a propriedade da marca, porém a solicitação foi negada visto que o pedido de cancelamento da Apple já tinha sido feito.

Ainda há inconstâncias inexplicáveis: o aplicativo ainda continua disponível na App Store com indicativos de ser grátis no seu nome, mas custando US$1 e com compras internas de mesmo valor e de “patente pendente” — a última vez que foi atualizado foi em 30 de setembro de 2014.

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Desculpe, app não encontrado.

A tecnologia da Apple nem chegou ainda às mãos dos consumidores e já existe esse pepino aí para ser solucionado. Como sempre, só o tempo dirá qual será o desfecho disso tudo.

via AppleInsider

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