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Review: Base One Max e outros produtos da Nomad

Eu já testei algumas bases de recarga sem fio. A que eu vinha usando na minha mesa de cabeceira até então era a Base Station, da Nomad. Eu sempre gostei dela por ser bem completa (permitir recarregar o iPhone, o Apple Watch e os AirPods).

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Uma das poucas coisas que eu não curti — e que comentei no review anterior — era o fato de eu precisar me certificar de que o iPhone estava na posição correta ao ser recarregado “em pé” na base, já que ele o aparelho precisava ficar num local específico (exatamente em cima da bobina) para que fosse recarregado.

Com isso em mente, a Nomad me enviou para testar a Base One Max, a primeira base deles compatível com MagSafe. E já adianto aqui de cara: é o acessório mais premium de recarga com o qual eu já tive contato.

Ao pegar a caixa você já fica impressionado com o peso, afinal, a base é feita de metal sólido e vidro, pesando quase um quilo! Mas além de passar essa sensação premium, esse peso todo influencia na usabilidade. Como estamos falando de uma base que se utiliza de ímãs para prender o iPhone (MagSafe) nela, o peso do produto em si é perfeito para você tirar o iPhone sem se preocupar se a base vem junto. E isso é ótimo!

Além da base para o iPhone (que é meio emborrachada, sem nenhuma possibilidade de arranhar o vidro traseiro do seu aparelho) que recarrega a 15W (algo possível apenas em acessórios que fazem parte do programa MagSafe da Apple — que você consegue identificar pela aquela animação de recarga característica na tela do aparelho), temos ainda um carregador para o Apple Watch capaz de alimentar o relógio a 5W.

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Eu não estou brincando quando falo que a construção da base é a mais premium que eu já vi até o momento — incluindo a base MagSafe (feita de TPU resistente a poeira e arranhão) e o fundo da base (emborrachado, para evitar deslizamentos).

Os dois únicos pontos que podem ser considerados negativos, nesse caso, são a falta de compatibilidade para um terceiro produto (AirPods ou outro telefone, por exemplo) e o fato de ela vir apenas com um cabo USB-C/USB-C na caixa (trançado, de ótima qualidade), sem um adaptador de energia — que precisa ser necessariamente de 30W para funcionar da maneira correta.

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A própria Nomad, porém, comercializa um carregador muito simpático (que usa a tecnologia de nitreto de gálio, ou GaN) que custa US$30, mas é preciso adicionar esse custo na hora de comprar o produto caso você não tenha um carregador desses em casa dando sopa na gaveta.

Eu não vejo muito problema de não ter um terceiro espaço para recarregar os meus AirPods ou outro aparelho, por exemplo. Afinal, não recarrego os fones todos os dias e, quando preciso, posso deixá-los na base no iPhone durante algum momento do dia mesmo. Isso nem chega a acontecer, pois acabo deixando os AirPods no meu escritório (ao lado do computador) e não no quarto. Então, quando preciso recarregá-los, opto por um cabo espetado no Mac mesmo ou até uma base de recarga no próprio escritório.

Mas, se isso lhe incomoda, faz mais sentido considerar outras opções como a própria Base Station que comentei no começo do artigo.

Além de ter essa pegada muito premium, a Base One Max é muito bonita, com um visual que me agrada bastante. Nas cores preta, prateada ou dourada (essa última é nova, bem recente), o acessório pode ser comprado no site oficial da Nomad por US$150. É sempre bom ressaltar que, mesmo sendo uma base MagSafe, você pode muito bem usar qualquer iPhone compatível com recarga sem fio (mesmo que ele não tenha ímãs). 😉

Modern Leather Case

A Nomad também me enviou para testar a Modern Leather Case para AirPods Pro (de primeira geração).

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Eu não sou um adepto de cases para o iPhone, mas esse material branquinho dos AirPods, que arranha facilmente, eu gosto de proteger justamente para não precisar ficar me preocupando em jogar os AirPods na mochila — afinal, sabemos que, quanto mais novinho o seu produto Apple, melhor é o preço de revenda dele.

Por conta disso, desde os meus primeiros AirPods eu me acostumei a usar case. E essa da Nomad é de muito bom gosto! São duas peças que encaixam perfeitamente no estojo; na parte frontal, temos um pequeno furo para deixar o LED da case à vista; já na parte traseira, temos um recorte que permite a case abrir/fechar sem nenhuma dificuldade e uma área um pouco mais sensível no botão que também facilita as coisas se você precisar apertá-lo.

O exemplar enviado para mim é feito de couro Horween, que vai ganhando aquele aspecto envelhecido (uma textura bem interessante) com o tempo e com o uso; por dentro, ela é feita de microfibra para não arranhar o estojo.

A case é muito boa e realmente protege os AirPods. A única coisa que é complicada nela é tirar o estojo de dentro depois de muito tempo de uso. No meu caso, após mais de um ano protegida pela case, eu tive que tirar com a ajuda de uma ponta de borracha (aquela parte de cima de uma lapiseira) “empurrando” a case na parte inferior, ao lado do conector Lightning, para conseguir tirá-la. Já a parte de cima é bem fácil, basta puxar por uma das laterais com o estojo fechado.

A Modern Leather Case custa US$40 ou US$30, dependendo da cor escolhida.

Universal Cable USB-C | Kevlar

Esse é o cabo! Trata-se de uma opção 3-em-1, já que você tem duas pontas USB-C de cada lado, mas que também podem ser usadas como USB-A ou Micro USB por conta de pontas que você encaixa na USB-C.

O cabo que eu teste tem 1,5m, mas você também tem opções de 0,3m e de 3m. Ele é feito de Kevlar (sim, aquele material usado para criar cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, velas e coletes à prova de bala). Para os modelos de 1,5m e 3m, você tem ainda uma presilha no meio do cabo para deixá-lo organizado. 😉

É aquele cabo que não tem tempo ruim, sabe? Você pode deixar em cima da mesa, na gaveta, jogar dentro da mochila… ele aguenta qualquer coisa e serve para muitas coisas, por conta da sua flexibilidade/conectividade.

No mais, estamos falando de um cabo MFi, ou seja, certificado pela Apple — mesmo oferecendo todas essas opções de conectividade, algo que não é tão a cara da Maçã assim.

O modelo de 1,5m sai por US$45, enquanto que o de 0,3m custa US$40 e o de 3m, US$50.

Card Wallet

Eu já tinha testado uma carteira da Nomad — e é a que eu usava até agora, com a chegada da Card Wallet.

A proposta é bem diferente da carteira que vinha usando (a Slim Wallet, que não existe mais e foi substituída pela Card Wallet Plus). Ainda que tenha slim no nome, cabe bastante coisa dentro dela; já a Card Wallet é uma carteira, como o próprio nome diz, focada em alguns (poucos) cartões — justamente o que eu preciso agora numa época que a nossa carteira já está praticamente dentro do iPhone (principais cartões de crédito, CNH, etc.).

O bom da Card Wallet é que, mesmo feita pensada para cartões, você ainda pode colocar um dinheirinho dentro dela numa boa. Eu até levava dinheiro na Slim Wallet, mas deixada ele ali no meio, entre as duas partes, com pouca segurança.

Se você quer uma carteira discreta e pequena (apenas para colocar poucos cartões incompatíveis com o Apple Pay e uma coisa ou outra a mais), de bom gosto, feita de couro (que fica mais bonita com o tempo, por conta do desgaste), a Card Wallet pode ser uma ótima pedida.

Ela sai por US$70 no site da Nomad; já a Card Wallet Plus custa US$90; e uma terceira opção, chamada Bifold Wallet (num estilo mais tradicional), sai por US$120.

Sport Band

Depois da Base One Max, acho que esse foi o produto que eu mais curti. Desde que chegou aqui, não tirei mais do Apple Watch e deixei a pulseira padrão que veio no meu Apple Watch Series 7 verde de lado.

Ela é muito bem feita, tem um design leve/respirável feito de borracha FKM macia e flexível, com um mecanismo de pino e “encaixe de baixo perfil” que garante um fechamento seguro para quem pratica esportes, por exemplo.

Quando falo “respirável”, é para valer. Os furos dos pinos são grandes o suficiente para o seu pulso respirar numa corrida ou na prática intensa de exercícios. Além disso, as furações são relativamente próximas umas das outras, então com certeza você achará o tamanho ideal, ajustado para o seu pulso.

A borracha em si é de ótima qualidade, tanto é que eu estou usando-a há semanas e até agora eu não vejo aquelas marcas de uso que são facilmente encontradas nas pulseiras esportivas (de fluorelastômero) da Maçã.

Eu testei o modelo verde, mas a Nomad oferece a Sport Band nas cores preta, cinza, azul, marrom e, agora, laranja (por conta do lançamento do Apple Watch Ultra). Há dois modelos, de 40/41mm e outro de 44/45/49mm, todos por US$60.

Aos interessados, existe também o modelo Sport Slim Band que, como o próprio nome indica, tem uma pegada um pouco mais fina — mas que sai pelo mesmo valor.

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