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Apple desaprova exibição de conteúdo explícito em seriados originais

Assim como em qualquer outro mercado, a produção de conteúdo de entretenimento também é disputada por diversas companhias, normalmente gigantes da tecnologia ou da televisão — como Amazon, Netflix, HBO e assim por diante. Apesar da concorrência pesada, a Apple está disposta a conquistar seu lugar nesse mercado com produções livres de violência e nudez, conforme divulgado pelo The Wall Street Journal.

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A gigante de Cupertino está, aos poucos, aumentando o seu catálogo de produções originais com títulos, na sua maioria, dramáticos ou biográficos — a exemplo da minissérie “Vital Signs”, focada na vida do rapper e produtor musical Dr. Dre.

Pessoas familiarizadas com os planos de conteúdo em vídeo original da Apple disseram para o WSJ que Tim Cook ficou preocupado com a quantidade de conteúdo explícito envolvendo sexo, drogas e armas de “Vital Signs”. O CEO foi categórico ao afirmar para o executivo das produções em vídeo da companhia, Jimmy Iovine, que a Apple não pode exibir esse tipo de conteúdo, pois é “muito violento”.

A abordagem livre de violência da Maçã está em contraste com a de outras plataformas de streaming, que fazem sucesso com produções de conteúdo desafiadores, como “Game of Thrones”, da HBO, e “House of Cards”, da Netflix. Contudo, a Maçã possui muito mais a perder do que as outras companhias caso os telespectadores se sintam ofendidos com sua oferta de entretenimento — destacou o ex-executivo da NBC e da Fox, Preston Beckman.

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Como uma empresa de produtos para o consumidor, a Apple ficará especialmente exposta se o seu conteúdo atingir uma nota ruim. Para a Netflix, o único risco é que as pessoas não se inscrevam. Com a Apple, você pode dizer: “Eu vou puni-la ao não comprar o seu celular ou computador.”

A preocupação com a qualidade e as restrições do conteúdo original em vídeo fizeram com que a Apple adiasse duas vezes o lançamento dos seus primeiros seriados — a última data divulgada aponta para um possível lançamento em março do ano que vem. No entanto, um do produtores das séries da Apple espera que essa data seja adiada ainda mais.

Como dissemos, a Apple está investindo pesado (US$1 bilhão, para ser mais específico) em novos títulos para seu catálogo de séries. Atualmente, são pelo menos 12 seriados em desenvolvimento, incluindo um drama estrelado por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon — que também será adiado devido a problemas com a agenda de Witherspoon.

Chris Evans estrelará novo drama da Apple

Ator Chris Evans
Foto: BAKOUNINE / Shutterstock.com

O ator estadunidense Chris Evans, conhecido por interpretar o Capitão América no universo cinemático da Marvel, assinou um contrato para estrelar e produzir a série “Defending Jacob” (“Em Defesa de Jacob”), encomendada pela Apple, conforme divulgado pela Variety.

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Criada e escrita por Mark Bomback, roteirista da trilogia “Planeta dos Macacos”, a série é descrita como um thriller emocionante, baseada no livro de mesmo nome de William Landay, publicado em 2012. O best-seller conta a história de um pai que lida com a acusação de que seu filho, de 14 anos, é um assassino.

O contrato marca o primeiro papel regular do ator na televisão desde a minissérie “Opposite Sex”, exibida em 2000. Evans também é conhecido por papéis em filmes como “Expresso do Amanhã” e no “Quarteto Fantástico” original.

A série será dirigida pelo cineasta indicado ao Oscar, Morten Tyldum, e produzida pela Paramount Television e pela Anonymous Content — que já fechou parceria com a Apple em outras produções.

via 9to5Mac, MacRumors

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