Em meio a toda polêmica envolvendo as novas políticas de detecção de conteúdo CSAM da Apple, um médico de San Francisco foi acusado de possuir pornografia infantil na sua conta iCloud.
O especialista em oncologia Andrew Mollick (de 58 anos) tinha mais de 2.000(!) imagens e vídeos sexualmente explícitos de crianças em sua conta na nuvem. Mollick é professor associado da Escola de Medicina da UCSF e tem afiliação com diversos centros médicos da Bay Area.
Ele foi acusado no dia 13 de julho e fez sua primeira aparição no tribunal ontem, 20 de agosto. Ele poderá pegar até 20 anos de prisão se for condenado e pagar uma multa de US$250 mil. A queixa, contudo, apenas alega que um crime foi cometido e, de acordo com os promotores, Mollick foi libertado temporariamente sob fiança de US$50 mil.
O médico também usou o mensageiro Kik para fazer upload de uma imagem que retratava pornografia infantil, de acordo com a queixa federal recentemente aberta.
Não ficou claro, entretanto, como o conteúdo na conta de Mollick foi descoberto, mas é bem provável que essa polêmica gere ainda mais repercussões (positivas ou negativas) sobre as novas medidas da Apple de combate a pornografia e abuso infantil.
Vale lembrar que o novo sistema da empresa não analisa fotos em si e só deverá ser implantado no final do ano, nos Estados Unidos.
via AppleInsider