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Apple é alvo de novos processos por baterias de iPhones e infração de patentes

Parilov / Shuterstock.com
Baterias de iPhones

Mais um dia, mais um processo — ou melhor, dois, motivados por questões bastante diferentes. Vamos dar um giro pelas mais recentes aflições do departamento jurídico da Apple?

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Baterias de iPhones

Pois é: mesmo quase dois anos após o escândalo, os processos relacionados à polêmica das baterias de iPhones continuam surgindo. Desta vez, a ação coletiva foi movida por 18 indivíduos numa Corte Federal do Norte da Califórnia, nos Estados Unidos.

Os queixosos mantêm a mesma base de argumentação de outras ações parecidas, afirmando que a Apple desacelerou seus iPhones proposital e deliberadamente com o intuito de potencializar o efeito de obsolescência programada e maximizar lucros. A ação diz ainda que a polêmica representa “uma das maiores fraudes contra o consumidor já realizadas na história, afetando centenas de milhões de dispositivos móveis ao redor do planeta”.

Um total de 61 processos do tipo correm, atualmente, por cortes dos EUA — eles foram, inclusive, agrupados num único bolo de ações que serão, eventualmente, julgadas juntas. O grupo de processos, entretanto, ainda está preso em esferas inferiores da justiça americana, e não se sabe se a ação acima descrita se juntará às outras. A Apple, como de costume, não comentou o caso.

Infração de patentes

O outro processo é relacionado, adivinhem, a uma suposta infração de patentes. Desta vez, a ação vem da Sentius International, desenvolvedora que já escreveu apps para Macs nos anos 1990 — e também para o malfadado computador pessoal Newton. As informações são do AppleInsider.

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O processo gira em torno dos corretores ortográficos presentes hoje em Macs e em outros dispositivos da Apple. Basicamente, a Sentius afirma que a velha e boa linha vermelha “ziguezagueada”, usada para indicar termos digitados incorretamente, infringe patentes da companhia, e a tecnologia usada para reconhecer palavras escritas corretamente é originalmente dos desenvolvedores.

Os responsáveis pela Sentius listam uma série de produtos e softwares da Apple no processo, como iPhones, iPads e Macs, além do Mail, do iMessage, do Notas, do Editor de Texto e do Safari. Curiosamente, apenas produtos da Apple ou ligados ao ecossistema da Maçã são citados; serviços da Microsoft, que também adotam a linha vermelha de correção, ficaram de fora.

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Segundo os queixosos, a Apple já tinha ciência da infração desde 2015, quando a Sentius enviou uma carta à Maçã expondo a situação; ainda assim, a gigante de Cupertino ignorou os apelos e continuou supostamente desrespeitando as patentes.

A ação está sendo movida na Corte Distrital de Delaware, nos EUA, e não há informações sobre quando será apreciada pelo júri. A Apple, mais uma vez, não comentou o caso.

Imagem: Parilov / Shutterstock.com | via iMore

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