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Tim Cook vai à China em meio a vendas fracas dos iPhones 15 no país

Visita de Tim Cook a Chengdu, na China

Pela segunda vez apenas em 2023, o CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple, Tim Cook, esteve na China. Nesta semana, o executivo visitou de surpresa o país asiático, inclusive comparecendo a um torneio do jogo Honor of Kings (desenvolvido pela gigante Tencent) na Apple Taikoo Li (na cidade de Chengdu, que fica no sudoeste do país).

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Na loja, o executivo cumprimentou clientes e funcionários, e assistiu ao torneio. Ele também foi a uma escola no distrito de Yucheng e a uma fazenda em Sichuan — em ambos os casos para ver projetos desenvolvidos com iPads e com o apoio da Apple, inclusive tendo anunciado uma doação a um projeto de desenvolvimento rural. Desde que começou a sua visita, Cook vem fazendo posts no seu perfil na rede social chinesa Weibo.

Uma das postagens incluiu uma foto capturada com o iPhone 15 Pro Max tirada à noite em Chengdu. Nos comentários, diversas pessoas teceram críticas à qualidade da foto publicada por Cook, inclusive comparando o aparelho com o Huawei Mate 60, um dos principais concorrentes do dispositivo da Maçã na China.

Tanto os comentários recebidos no post quanto a visita em si são sintomas de um movimento de distanciamento entre a Apple e a China. Apesar de as relações entre as duas partes terem sido bastante estreitas nos últimos anos — inclusive com mudanças da Apple para cumprir as determinações do país —, estão ocorrendo, ultimamente, tensões motivadas por questões de segurança internacional, as quais também estão se refletindo nos resultados econômicos da Maçã por lá.

Resultados desanimadores dos iPhones 15

Apesar de o país asiático ter superado os Estados Unidos como maior mercado da empresa no segundo trimestre de 2023, os resultados das vendas dos iPhones 15 não estão sendo muito animadores. Segundo analistas do banco Jefferies, a Huawei tomou recentemente a posição da Apple como fabricante de celulares com a maior fatia do mercado de smartphones na China.

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Além disso, pesquisas da Counterpoint Research, divulgadas pela Bloomberg, apontaram que as vendas da nova linha nas duas primeiras semanas após o lançamento estão 4,5% menores que as do iPhone 14 no mesmo período do ano passado. Tais estatísticas fizeram até mesmo as ações da Apple sofrerem uma leve queda.

Um dos principais motivos apontados para esses resultados é justamente a concorrência do aparelho da Huawei. Ele foi lançado semanas antes do iPhone 15 e com um processador que impressionou o público, em especial por causa das sanções sobre a aquisições de semicondutores enfrentadas pela China.

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Foi apontado, ainda, que grande parte das vendas de iPhones 15 na nação asiática deram-se em razão de descontos sobre o preço oficial, o que é um sinal da baixa demanda. Diante disso, analistas do banco Morgan Stanley cortaram as previsões de receita da Apple para o quarto trimestre do ano em 8%, com indicativos de resultados desfavoráveis para a Maçã em 2024.

Também foram ressaltados, porém, fatores como o período de compras anterior ao das festas de final de ano e problemas no fornecimento do iPhone 15 Pro Max, assim como outras razões para esse resultado aquém do esperado.

No caso do iPhone 15 de entrada, a porcentagem de queda das vendas nesse momento inicial da comercialização em relação ao ano passado foi de dois dígitos. Nos EUA, em contrapartida, houve um aumento de 10% nas vendas da linha em comparação a 2023. O cenário também reflete a situação econômica e o nacionalismo na China, com a sua população preferindo a marca nacional em detrimento da Apple, empresa cujo país impôs embargos sobre produtos de tecnologia à China.

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A notícia de que o governo do país teria banido o uso de iPhones por funcionários públicos alegando preocupações de segurança também levantou preocupações sobre as vendas dos iPhones 15 no país, embora a comercialização tenha sido autorizada no final das contas, ainda que o efeito da medida esteja sendo sentido, de todo modo.


A visita de Cook, nesse sentido, certamente buscou retomar os laços com o país em meio a essas dificuldades, após ele ter falado que a Apple tem uma “relação simbiótica” com a China no início do ano. Nesta semana, também acontecerá por lá o Fórum Anual da Iniciativa do Cinturão e Rota, que é um plano de cooperação econômica do governo chinês que inclui vários países. Não se sabe se o CEO da Maçã também comparecerá ao evento.

De toda forma, ao fazer essa visita surpresa, interagindo com clientes, funcionários e empreendedores na China, a ideia é equilibrar de alguma forma visões negativas que as pessoas possam ter adquirido em relação à Apple. Vamos ver se a ação será suficiente…


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via Bloomberg

Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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